Utilização de multimétodos de caracterização e análise da paisagem e dos espaços livres intraurbanos de Santa Maria - RS

Abstract

O presente artigo visa apresentar os multimétodos de caracterização e análise dos espaços livres intraurbanos (ELIUs) públicos de Santa Maria (RS) de maneira a contextualizar e divulgar as metodologias organizadas e em fase inicial de aplicação pelo grupo Quapá-SEL II – Núcleo Santa Maria. Parte-se da categorização, espacialização e caracterização dos ELIUs públicos para o entendimento da dinâmica da vida pública. Na sequência o artigo busca explanar sobre a etapa operacional da pesquisa, ilustrando o procedimento de análise com caracterização dos arranjos formais e funcionais, das apropriações, dos comportamentos e das interações dos usuários dos Espaços Livres Intraurbanos de Lazer e Recreação (ELIULRs) e Espaços Livres Intraurbanos de Circulação (ELIUCs) – todos ilustrados com tabelas, imagens e mapas –, além da apresentação dos quatro métodos utilizados: três quantitativos, com e sem interação dos usuários, e um qualitativo com interação dos usuários, que seguem o mesmo protocolo – o estudo minucioso atento às variáveis temporais, sociais e físico-ambientais. Tendo em vista a compreensão da dinâmica social e caracterização dos elementos naturais e construídos dos ELIUs públicos, ao serem ancorados numa sistemática, é lançada uma base para o aprofundamento do conteúdo obtido como forma de reverter condições precárias de planejamentos urbano e paisagístico dos atuais espaços livres intraurbanos do município. As metodologias podem ser replicadas em outras categorias de ELIUs públicos e em outras cidades. Almeja-se promover diretrizes de projetos urbano-paisagísticos qualificados em termos de recreação, lazer, circulação e promoção de coletividade e cidadania, atendendo necessidades reais da comunidade santa-mariense e potencializando as condições do meio físico-ambiental.

Sistema de Informações Geográficas como ferramenta de análise espacial e tabular para a implantação de praças e parques urbanos | Geographical information system as a tool for spatial and table analysis for the implementation of public squares and urban parks

“…Desse modo, como premissa de planejamento, esses espaços livres devem se distribuir hierarquicamente na cidade, conforme diretrizes que avaliem a quantidade, o raio de atendimento, o tamanho, a acessibilidade e a função que esses espaços livres desempenham na urbe. Através da análise dos raios de atendimento dos espaços livres existentes e dos dados socioeconômicos, podem-se apontar diretrizes para as regiões que acolherão essas novas áreas de lazer e recreação (PIPPI et al, 2015;SAKATA, 2018;COCCO;PIPPI, 2019).…”

Preferência Da Paisagem No Centro De Panambi/Rs: Espaços Livres De Lazer E Recreação

“…Conforme Pippi et al (2015), o objetivo de tal aplicação de interação com os usuários com abordagem do tipo quali-quantitativa, com perguntas abertas e fechadas, concebe o registro das informações de quem são os entrevistados; se estes utilizam os ambientes dos espaços livres e como se relacionam com suas paisagens; quais são as atividades desenvolvidas; e como as características físico-ambientais afetam o uso e apropriação do espaço. Portanto, a aplicação desse instrumento seguiu a anotação de variáveis sociais (perfil dos usuários, frequência de uso, tipo de uso/atividade, relação com o espaço).…”

Preferência da paisagem no Parque Municipal Rudolfo Arno Goldhardt de Panambi/RS

“…Esse questionário foi organizado a partir de trabalhos já realizados com metodologias quantitativas e qualitativas, de interação com os usuários, de análise de espaços livres intraurbanos públicos, pelo Grupo de Pesquisa Quapá-SEL do Núcleo Santa Ma-ria, do laboratório PARQ -Paisagismo e Arquitetura do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSM (PIPPI et. al, 2015).…”

“…Conforme Pippi et al (2015), o objetivo da aplicação de tal pesquisa de interação com os usuários de abordagem quali-quantitativa, com perguntas abertas e fechadas, concebe o registro das informações de quem são os entrevistados; se estes utilizam os ambientes dos espaços livres e como se relacionam com suas paisagens; quais são as atividades desenvolvidas; e como as características físico-ambientais afetam o uso e apropriação do espaço. Portanto, a aplicação desse instrumento seguiu a anotação de variáveis sociais (perfil dos usuários, frequência de uso, tipo de uso/atividade, relação com o espaço).…”