Estratégias alternativas ao uso de herbicidas químicos no controle de plantas espontâneas, tem sido uma busca constante para redução do número de aplicações destes, devido aos inúmeros problemas ambientais e para a saúde humana, que estes produtos ocasionam. Nesse contexto, uma espécie que tem gerado preocupação é o capim-amargoso (Digitaria insularis), pele recente identificação de genótipos resistentes a alguns herbicidas e, principalmente, pelo alto poder de dispersão. Assim, o objetivo deste trabalho, foi avaliar a inibição do crescimento inicial de capim-amargoso, após aplicação de filmes poliméricos aditivados com carvão vegetal, em diferentes concentrações e faixas de pH. O experimento foi realizado na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC), com quatro repetições, em esquema fatorial 4x2+1, sendo os fatores os diferentes valores de pH (5, 7, 9 e 11) e as concentrações (1% e 2% m/v) das soluções de filme polimérico aditivado com carvão vegetal, além água destilada como testemunha. Foram avaliadas a taxa de germinação, o índice de velocidade de germinação, o comprimento médio da raiz e parte aérea e massa fresca e seca das plântulas. Verificou-se que, os tratamentos com filmes poliméricos aditivados com carvão vegetal, interferiram na germinação sementes e desenvolvimento das plântulas de capim-amargoso, comportamento perceptível com a utilização desses filmes na concentração de 1% m/v, com maior evidencia em pH 12, apontando para um possível potencial para uso no manejo da supressão ao crescimento desta planta espontânea.