Universities and Intergenerational Social Mobility in Brazil: Examining Patterns by Race and Gender

Abstract

This paper analyzes social mobility as realized by students of a high-quality public flagship university in Brazil, the Federal University of Pernambuco (UFPE), and compares with mobility at US institutions, applying the methodology of Chetty et al. (2017). Intergenerational income mobility is analyzed using the family income of students matriculating to UFPE in 2005-2006 and individual earnings 12-13 years later. Upward mobility is defined as the percentage of students who attain the highest quintile of individual earnings among those who matriculated from the lowest income families. We find that mobility rates are higher at UFPE than at comparator US universities as calculated by Chetty et al. (2017). While these are non-causal estimates, they nonetheless suggest that public universities can play a key role in facilitating upward social mobility in Brazil. Disaggregating by gender, we find higher mobility rates for men than for women in both UFPE and US comparator institutions. Using UFPE admissions data, we are able to explore the role of both ability and major choice on mobility gaps by gender and race. For both women and Afro-Brazilians, the proxy for ability (college entry exam) does not explain the gap in reaching the top earnings quintile compared to white males. However, the choice of major is found to be an important factor in limiting mobility for these demographic groups.

Unequal Gradients: Sex, Skin Tone, and Intergenerational Economic Mobility

“…Focusing on the other extreme, on the upper castes, Azam (2016) finds that daughters from these groups have a higher probability of experiencing upward educational mobility, even after controlling for the father's/mother's education. Duryea et al (2019) compare educational mobility by gender and race among students in a Brazilian public university (Pernambuco). They show that persistence at the top of the social ladder and upward mobility from the lower end is higher for men than for women.…”

Mobilidade social e melhoria de vida de egressos cotistas das universidades federais brasileiras

“…A política de cotas, vista como uma ação afirmativa, foi desenhada para expandir o acesso a universidades públicas de qualidade e de maior prestígio social a grupos historicamente sub-representados nesse nível de ensino (LOPES, 2016). Ela busca diminuir o hiato de escolaridade em nível superior de ensino entre negros e brancos brasileiros (DURYEA et al, 2019) e promover maior equidade e inclusão social (BIAZOTTO et al, 2022a). Por ter um formato que combina a cor/raça, a deficiência (para o caso de pessoas com deficiência), a condição socioeconômica e a origem escolar do estudante, a política de cotas surge como possibilidade para reduzir as fortes desigualdades socioeconômicas na sociedade brasileira (ANDREWS, 2014).…”

“…Políticas de ação afirmativa no ensino superior voltadas para a população de baixa renda se configuram como uma poderosa ferramenta para quebrar o ciclo geracional de pobreza e melhorar o bem-estar econômico-social dessa população (DING; MYERS JR; PRICE, 2017;HERSKOVIC;RAMOS, 2017;REITER;LEZAMA, 2013). Algumas evidências recentes no Brasil sugerem que a universidade pública desempenha um papelchave na promoção da mobilidade social dos estudantes pobres e beneficiados com a política de cotas (ALMEIDA; ERNICA, 2015;BIAZOTTO et al, 2022b;DURYEA et al, 2019;TANNURI-PIANTO, 2018;MACHADO;REYES;RIEHL, 2021). Essas evidências brasileiras convergem com evidências da política de cotas nos Estados Unidos, que também sugerem que ela realmente melhora as oportunidades educacionais e os resultados no mercado de trabalho de seu público beneficiário (HOLZER; NEUMARK, 2006) e que a presença dos grupos minoritários em universidades de qualidade diminui a importância do capital social familiar para a sua inserção profissional (BOWEN;BOK, 1998).…”

“…A literatura indica ainda que além das características sociodemográficas, as características acadêmico-institucionais dos egressos do ensino superior, como o prestígio do seu curso universitário, também refletem desigualdades de ganhos no mercado de trabalho, onde egressos de cursos de maior prestígio social, aqueles aos quais a sociedade atribui um peso maior, frequentemente obtêm melhores empregos e salários do que egressos de cursos de menor prestígio social (ARCIDIACONO, 2005; BARRERA-OSORIO; BAYONA- BIRCH;MILLER, 2009;BOBBITT-ZEHER, 2007;DURYEA et al, 2019;EIDE;HILMER;SHOWALTER, 2016;GERBER;SCHAEFER, 2004;HASTINGS;NEILSON;ZIMMERMAN, 2013;IANNELLI;GAMORAN;PATERSON, 2018;IPEA, 2015;KONG, 2017;KOSHY;SEYMOUR;DOCKERY, 2016;MA;SAVAS, 2014;MONAGHAN;JANG, 2017;REED;RUMBERGER;THOMAS, 1993;THOMAS, 2003;THOMAS;ZHANG, 2005;TRIVENTI;VERGOLINI;ZANINI, 2017;WALKER;ZHU, 2018;ZIMMERMAN, 2019).…”

“…Na Universidade de Brasília (UnB) (FRANCIS-TAN; TANNURI-PIANTO, 2018) e na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) (DURYEA et al, 2019), egressas mulheres se beneficiam menos em termos de ganhos no mercado de trabalho e de mobilidade social quando comparadas com os ganhos de egressos homens. Evidências sugerem que, entre os profissionais do ensino superior, os egressos homens são muito mais propensos a utilizarem o seu capital social para inserção no mercado de trabalho do que as egressas mulheres (MA; SAVAS, 2014).…”