“…Tais complicações podem ser expressas através de comportamentos de extrema preocupação (Bradford, 1997), de irresponsividade às reais necessidades da criança (Leitch, 1999), de superproteção (Bradford, 1997;Sabbeth, 1984), de estilos interativos, ansioso e defensivo ou, ainda, de negligência, quando os pais procuram evitar o envolvimento com a criança por medo de que ela possa vir a morrer precocemente (Sabbeth, 1984). Nesse sentido, a presença de doenças ou deficiência física pode aumentar o risco de maus-tratos à criança (abuso ou negligência) no interior da família devido, em parte, ao estresse provocado pelo alto nível de exigência das crianças com precárias condições de saúde, e também, às experiências de separação precoce decorrentes de hospitalizações extensivas (White, Benedict, Wulff & Kelley, 1987).…”