Understanding the dramatic therapeutic play session: a contribution to pediatric nursing

Abstract

<jats:p>ABSTRACT Objectives: to understand how the dramatic therapeutic play session occurs within the care of hospitalized children. Methods: qualitative multiple case study, using theoretical references, such as symbolic interactionism and Vygotsky’s theory of symbolic play. Twenty play sessions performed with six children from 3 to 10 years old were analyzed, each corresponding to one case. Results: these sessions demonstrated that a dramatic therapeutic play session is a process of four interdependent and complementary steps: bonding, exploring, dramatizing, and play cessation. They also revealed the imaginary situations externalized by the child, the importance of the exploration step for which they manage the imaginary situation and catharsis, and how her higher psychological faculties are articulated during this process. Final Considerations: the results contribute to the understanding of the conduct and analysis of the dramatic therapeutic play session, reinforcing the importance of its use in pediatric nursing care practice.</jats:p>

Percepção da equipe de enfermagem sobre o brinquedo terapêutico na hospitalização pediátrica

“…O uso do brinquedo durante a realização de procedimentos favorece a compreensão e aceitação de sua condição clínica e necessidade de cuidados específicos durante a assistência de enfermagem (dos Santos et al, 2020). A capacidade de compreensão da criança é frequentemente subestimada pelos profissionais e familiares, tornando o meio hospitalar ainda mais ameaçador, ao passo que ela não vai sendo comunicada adequadamente sobre os cuidados que lhes serão prestados.…”

“…O que coincide com a literatura existente, em que essa técnica realizada previamente aos procedimentos é muito eficaz para diminuir as manifestações emocionais negativas e ansiedade das crianças durante os procedimentos (Santos, Almeida, & Ribeiro, 2020).…”

“…A segunda fala simula uma sessão de BT dramático. As crianças através da sessão de BT dramático podem falar dos personagens referindo-se a situações semelhantes às vivenciadas por elas (Santos et al, 2020) Ao passo que a equipe de Enfermagem reconhece o brinquedo como uma necessidade da criança, propicia meios para a realização da técnica do BT de forma sistemática, no cuidado prestado à criança hospitalizada, favorecendo a melhor comunicação e diminuição da tensão e ansiedade diante dos procedimentos (dos Santos, de Souza, Farias & de Andrade Aoyama, 2020).…”

A enfermagem a partir de uma visão crítica: Excelência das práticas de cuidado 2

“…Tendo em vista que o processo de hospitalização pediátrica acarreta fatores de estresse na criança, faz-se necessário a discussão sobre mudança na abordagem clínica adotada. Dessa forma, a arte do brincar, mediante execuções de técnicas e momentos de lazer na brinquedoteca, facilita não só o tratamento da criança, como atua de forma significativa no crescimento e desenvolvimento (CASTRO, REZENDE., 2012;DEPIANTI et al, 2014;DEPIANTI, MELO, RIBEIRO, 2018;CALEFFI et al, 2016;SANTOS et al, 2020) Nesse contexto, a hospitalização pode repercutir negativamente na saúde mental das crianças e deve ser entendida como um processo que tem diferentes impactos no comportamento de cada uma, uma vez que isso depende de fatores como idade, a forma de abordagem realizada pelo profissional e a assistência prestada. O uso do Brinquedo Terapêutico (BT) na assistência ao paciente pediátrico é percebido pelas próprias crianças como um meio de minimizar a tensão criada pela mudança de ambiente causada pela hospitalização (SOUZA et al, 2012;SILVA et al, 2019;RIBEIRO et al, 2020).…”

“…Sendo assim, a prática de brincar é algo que favorece o elo de ligação da criança com a imaginação, permitindo olhar leve com sentimento de conforto e bem-estar. A brinquedoterapia consiste em uma intervenção terapêutica em uso para reduzir danos à saúde e integridade da criança afim de promover reciprocidade entre paciente e equipe multiprofissional oferecendo benefício na cessação de sentimentos negativos (SANTOS et al, 2020).…”