“…É em "Criatividade e gramática" (FRANCHI, 1987), no entanto, que o autor discute a ressignificação do ensino de gramática a partir do princípio do comportamento criativo em linguagem. Franchi encorpa o movimento epistemológico da LA do Brasil, que rebate um ensino tradicional de gramática, em que a metalinguagem, sem a epilinguagem, prevalece como um fim em si, a servir ao arquivamento da língua e ao assujeitamento, conforme ratificam Polato (2017) e Polato e Menegassi (2020). Por isso, Franchi (1987) trabalha para recolocar a própria noção de criatividade em linguagem centrada exclusivamente no eu, no psiquismo individualistacom a noção plena de sujeito socialmente estabelecido, e passa a tratá-la como prática a ser socialmente apreendida, vivenciada, também, em situação pedagógica de ensino de língua.…”