Uma proposta para a inclusão de tópicos de astronomia indígena brasileira nas aulas de Física do Ensino Médio

Araújo, Diones Charles Costa de; Verdeaux, Maria de Fátima da Silva; Cardoso, Walmir Thomazi

doi:10.1590/1516-731320170040011

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“…Nesse sentido, a pesquisa de Araújo (2014), realizada em uma turma de ensino médio com 64 alunos, buscou avaliar o conhecimento discente sobre astronomia no sentido de identificar quais culturas, na percepção dos alunos, eram mais associadas com a Astronomia. Conforme mostra o Gráfico 1, as mais citadas são a maia, a grega e a egípcia.…”

Section: Resultsunclassified

A Importância Do Conhecimento Dos Povos Indígenas Sobre Astronomia No Ensino Básico

SILVA¹,

BARBOSA²,

SILVA³

et al. 2023

Anais Do II Congresso Brasileiro on-Line De Ensino, Pesquisa E Extensão

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Introdução: A observação dos astros celestes foi fundamental para o desenvolvimento das sociedades. Com este conhecimento foi possível, por exemplo, regular o trabalho agrícola e predizer quando ocorreriam as marés, a floração e a reprodução dos animais. No contexto dos povos indígenas, a astronomia é uma tradição e ajuda a descrever a maneira como esses povos conduziam o próprio cotidiano, construindo calendários a partir do movimento do Sol, da Lua e das constelações. Objetivo: Neste contexto, este trabalho objetivou apresentar alguns conhecimentos indígenas de astronomia que podem ser usados como motivadores para seu estudo no Ensino Básico. Com isso, busca-se incentivar a exploração de estratégias e a produção de materiais abrangendo os conhecimentos de povos indígenas, com a intenção de que sejam levados às salas de aula da Educação Básica. Metodologia: O presente trabalho foi realizado a partir de um levantamento bibliográfico realizado por meio da leitura de artigos científicos, norteado pela temática da etnoastronomia e selecionados pelo critério de utilização de atividades envolvendo conhecimentos indígenas. Resultados: São apresentados os resultados de uma pesquisa acerca do reconhecimento das contribuições de culturas bem conhecidas e cuja história é abordada no Ensino Básico; aponta-se que foram mais associadas com a astronomia as culturas maia, a grega e egípcia. Além disso, apresenta-se uma atividade que utiliza o gnomon como instrumento fomentador da introdução de conhecimentos de astronomia indígena. Conclusões: Um dos pontos percebidos na realização deste trabalho é a dificuldade em acessar o conhecimento dos povos tradicionais (e ainda mais dos povos indígenas), que, muitas vezes, é preterido no Ensino Básico e na academia de forma geral (embora haja recentes movimentos de mudança desse quadro). Isso é considerado danoso em vistas de uma educação inclusiva, uma vez que privilegia certas culturas em detrimento de outras. Palavras-chave: Ensino de Astronomia. Ensino Básico. Povos tradicionais. Astronomia Indígena. Etnoastronomia.

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Section: Resultsunclassified

A Importância Do Conhecimento Dos Povos Indígenas Sobre Astronomia No Ensino Básico

SILVA¹,

BARBOSA²,

SILVA³

et al. 2023

Anais Do II Congresso Brasileiro on-Line De Ensino, Pesquisa E Extensão

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“…De modo geral, no contexto brasileiro, as pesquisas têm focalizado fatores que motivam os estudantes nas aulas, tais como conhecimento sobre substâncias e fenômenos, o recebimento de pontos e a obtenção de um diploma no futuro (CARDOSO;COLINVAUX, 2000). Outras pesquisas investigam a influência de determinadas atividades e recursos didáticos sobre a motivação, por exemplo, aulas práticas, comunidades virtuais e uso de histórias em quadrinhos (FREI-TAS;CORREA, 2008).…”

Section: Estudos Sobre Motivação Em Contextos De Ensino E De Aprendiz...unclassified

Proposições e novos olhares ao ensino de ciências

2022

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Esta obra descreve situações práticas e estudos sobre a sala de aula que permitem elaborar sentidos e significados sobre o ensino de Ciências, relacionando os pressupostos, os conteúdos, as concepções, os pensamentos e as representações sobre ele. Esse cenário produz, principalmente, um conjunto de hipóteses e de conceitos que possibilita interpretar, qualificar e compartilhar as teorias e novas estratégias úteis para a sala de aula. Oportuniza também o apoio à divulgação científica, cujas discussões convidam para a investigação de novos objetos de pesquisa, os quais aprofundam a temática sobre os currículos por meio de debates que consideram abordagens de ensino planejadas ou desenvolvidas na sala de aula. “Proposições e novos olhares ao Ensino de Ciências” estrutura-se em duas partes. Na primeira parte, articulam-se teorias de aprendizagem e de linguagem com as práticas das salas de aula, enfatizando objetos de estudo que permitem a interpretação dos fenômenos educacionais e abordagens que visam a melhoria do ensino e da aprendizagem. Na segunda, apresentam-se investigações que analisam os desdobramentos no uso de livros didáticos, da avaliação e de abordagens de ensino. Também se enfatiza como os temas sociocientíficos são relevantes para o planejamento curricular, para a experimentação e para incorporar a diversidade cultural na educação científica. Trata-se do segundo volume da Coleção Ensino de Ciências, organizada pelos pesquisadores Roque Ismael da Costa Güllich, Rosangela Inês Matos Uhmann e Rosemar Ayres dos Santos.

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“…O conteúdo da página envolveria recursos didáticos, artigos sobre elaboração de recursos adaptados para cegos, dos diferentes conteúdos de química. Araújo (2014), em seu trabalho intitulado 'Uma proposta para a inserção de tópicos de astronomia indígena brasileira no ensino médio: desafios e possibilidades', se ocupou em elaborar um material didático instrucional sobre etnoastronomia a fim de contribuir com a prática docente. Além disso, a pesquisa propôs a divulgação da astronomia indígena no ensino médio.…”

Section: Interlocuções Das Pesquisas Em Eixos Temáticos: Entrecruzand...unclassified

Recursos didáticos inclusivos para ensino de química/ciências e as tramas nas produções acadêmicas: uma revisão de literatura

De Luca,

Lacerda,

Montes

2022

ACTIO

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Este artigo apresenta uma revisão de literatura sobre recursos didáticos inclusivos para ensino de ciências e química, a fim de demarcar boas práticas de educação inclusiva no contexto das produções acadêmicas stricto sensu. O processo de composição do corpus de análise amparou-se nos pressupostos do Estado do Conhecimento (EC) (MOROSINI, 2014, 2015). A composição do corpus se deu a partir do levantamento na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações – BDTD, a partir da combinação de descritores. Foram mapeadas um total de 34 produções. A análise das produções se deu a partir de três eixos temáticos, nos quais realizou-se uma interlocução entre as obras. De forma recorrente, os trabalhos indicaram a importância da formação dos professores para a prática inclusiva e, a necessidade da abertura e parceria do professor regente com os agentes educacionais envolvidos com o processo inclusivo. Houve um crescimento, nos últimos dez anos, de pesquisas sobre recursos didáticos voltados para estudantes com deficiência. Muitas obras inauguram propostas inéditas de materiais, ante a escassez de produções que se tem na atualidade.

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Uma proposta para a inclusão de tópicos de astronomia indígena brasileira nas aulas de Física do Ensino Médio

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A Importância Do Conhecimento Dos Povos Indígenas Sobre Astronomia No Ensino Básico

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Proposições e novos olhares ao ensino de ciências

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