“…Diversos estudos apontam para um despreparo das/os profissionais de saúde no atendimento de mulheres lésbicas, bissexuais e outras mulheres cisgêneras de vivências nãoheteronormativas. As experiências no setor de saúde relatadas pelas mulheres eram de caráter heteronormativo e prescritivo, com orientações descontextualizadas (Batista & Zambenedetti, 2017;Carvalho et al, 2013;Muranda et al, 2014;Muzny et al, 2013;Poteat et al, 2015). Além disso, elas apontaram para uma percepção de descaso por parte das/os profissionais quando relatado sexo com outras mulheres, seja por não mudarem a abordagem heterocêntrica do atendimento ou por deixarem de solicitar exames importantes, como de ISTs/HIV e o Papanicolau (Agénor, Muzny, Schick, Austin & Potter, 2017;Batista & Zambenedetti, 2017;Carvalho et al, 2013;Muranda et al, 2014;Silberman et al, 2016).…”