Uma interpretação estatística do PIB, da PNAD e do salário mínimo

Bacha, Edmar; Hoffmann, Rodolfo

doi:10.1590/0101-31572015v35n01a04

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“…Inversamente, enquanto a PNAD Contínua registrou crescimento de 4% entre 2016 e 2018, as Contas Nacionais indicaram aumento de apenas 1%. Essas diferenças não são de todo surpreendentes, já que pesquisas domiciliares e Contas Nacionais utilizam conceitos diferentes e seguem o mesmo padrão discrepante visto nas últimas edições das antigas PNADs (Bacha e Hoffmann, 2015).…”

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TD 2610 - Distribuição de Renda nos Anos 2010: Uma Década Perdida para Desigualdade e Pobreza

Barbosa¹,

Souza²,

Soares³

2020

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Usamos, neste trabalho, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do período 2012 a 2018 para documentar como a recessão econômica de meados da década reverteu o processo de melhoria da distribuição de renda que vinha se desenrolando desde a virada do século. Desde então, a desigualdade e pobreza aumentaram, e o bem-estar agregado caiu. A renda média aumentou de 2017 a 2018, mas ainda se encontrava abaixo do nível de 2014. Mais de 80% do crescimento observado entre 2015 e 2018 ficou nas mãos dos mais ricos. De modo geral, os retrocessos trouxeram os indicadores de volta para níveis iguais ou piores aos observados no começo da década. Investigamos, por meio de análises de decomposição, as razões por trás dessa trajetória. O mercado de trabalho, que fora o motor do círculo virtuoso anterior, transformou-se no grande vilão com a crise, respondendo por 30% da piora do Gini entre 2015 e 2018. As transferências governamentais contribuíram fortemente, por ação ou inação, para a prevalência dos resultados negativos. A assistência social e o seguro-desemprego não tiveram qualquer papel substantivo para amenizar os resultados distributivos negativos do período. Já a Previdência Social contribuiu para o aumento da desigualdade, mediante um aumento nas aposentadorias daqueles no topo da distribuição. Por fim, mostramos, neste estudo, que, nos últimos anos, o comportamento das taxas de pobreza foi muito mais sensível a variações na desigualdade do que na renda média. Se não houvesse piora na desigualdade, o Brasil teria continuado avançando no combate à pobreza tanto entre 2015 e 2018 quanto no período mais longo, entre 2012 e 2018.

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TD 2610 - Distribuição de Renda nos Anos 2010: Uma Década Perdida para Desigualdade e Pobreza

Barbosa¹,

Souza²,

Soares³

2020

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“…A década de 90 mostrou, diante do programa de estabilização representado pelo Plano Real, a consolidação da visão neoliberal na política econômica, expressa pelas reorientações produtivas e patrimoniais, pela abertura financeira e criação de um espaço de valorização do capital global e da riqueza privada nacional às custas do endividamento público, pelo crescimento da importância das instituições estrangeiras no país e na continuidade dos antigos problemas de dependência externa, calcada na inovação e no financiamento da economia. Ao Estado, coube enfim a limitação à manutenção de condições estáveis e adequadas ao bom funcionamento da economia aos 68 Para uma análise do diagnóstico inflacionário com base no conceito de "déficit potencial" do governo, ver Bacha (1994). 69 Ver Lopreato (2014).…”

Section: Anos 1990: Estabilização E Abertura Econômicaunclassified

Um estudo sobre a evolução da estrutura social e da desigualdade no Brasil (1950-2010)

Curi¹,

Quadros²

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Agradeço, antes de mais nada, a meu orientador, prof. José Waldir de Quadros, pela paciência, calma e clareza em seus ensinamentos. Se hoje me sinto um pouco mais capacitado para a pesquisa, devo isto a ele. Sua percepção e talento em aliar a teoria econômica e análise empírica à realidade brasileira, com o compromisso incansável em compreender as transformações e dinâmicas econômicas e sociais a partir da observação da realidade me inspirou a trabalhar sobre este tema, e sempre ter em meus pensamentos que o trabalho científico não representa um fim em si mesmo, mas sim serve a um propósito social de progresso e melhoria de vida de toda a população.Agradeço também aos professores Denis Maracci Gomes, Carlos Alonso Barbosa de Oliveira, que, para minha felicidade, aceitaram participar de minha banca de qualificação, e a prof. Célia Lessa Ketersnetzky, que, junto com o prof. Alonso, esteve presente em minha banca de defesa. Me sinto honrado e profundamente agradecido por tê-los em minha banca.Pude aprender muito e levarei seus conselhos e ensinamentos em pesquisas futuras.Sou grato também por ter conhecido tantas pessoas durante esses (quase) três anos que passei em Campinas. Todo o meu aprendizado ao longo desse tempo foi possível também graças às pessoas com quem partilhei desses momentosde alegrias, tristezas, discussões, diversões, e por aí vai. Diante do intenso movimento de chegadas e saídas que é natural à pósgraduação, ao mesmo tempo em que me despedia com tristeza de meus amigos antigos tinha a alegria de partilhar da companhia de novos que chegavam. Não pretendo citar todos aqui, até porque não seria justo pois, dada minha fraca memória, acabaria esquecendo de alguém. Mas, agradeço em especial à minha primeira turma, Diogo Albuquerque, Daniel Anônimo, Isabela Isa, Henrique Bastos e Amanda. Sinto muita saudade do tempo em que estávamos todos presentes, e espero que até o final do ano possamos nos reunir de novo. Também aos amigos

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Progresso e retrocesso nas características da distribuição da renda no Brasil de 1995 a 2023

Hoffmann

2024

Rev. Bras. Econ. Soc. Trab.

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Utilizando os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, são apresentadas algumas características da distribuição do rendimento domiciliar per capita (RDPC) em 2023, no Brasil e em seis regiões. Em seguida, utilizando também os dados da PNAD original, é analisada a evolução dessa distribuição de 1995 a 2023. Decompondo o RDPC em 11 parcelas, é realizada uma análise mais detalhada dessa distribuição em 2022 e 2023. Depois são analisadas as distribuições do rendimento do trabalho entre pessoas economicamente ativas (PEA) e entre pessoas ocupadas (POC), mostrando como as variações na taxa de desemprego causam comportamentos diferentes na evolução de medidas de tendência central e de desigualdade dessas distribuições. Verifica-se, por exemplo, que de 2022 a 2023, o índice de Gini da POC aumenta, mas o índice de Gini da PEA diminui. Isso é importante para avaliar corretamente o que condicionou a estabilidade do índice de Gini da distribuição do RDPC de 2022 a 2023.

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Uma interpretação estatística do PIB, da PNAD e do salário mínimo

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TD 2610 - Distribuição de Renda nos Anos 2010: Uma Década Perdida para Desigualdade e Pobreza

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Um estudo sobre a evolução da estrutura social e da desigualdade no Brasil (1950-2010)

Progresso e retrocesso nas características da distribuição da renda no Brasil de 1995 a 2023

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