“…O processo de adensamento e diversificação da economia catarinense inicia-se no pós-guerra, puxado pelo processo de industrialização e crescimento da renda nacional, tendo como base uma pequena indústria regionalmente especializada em segmentos intensivos em recursos naturais: madeireiro (Região Serrana e Planalto Norte), carbonífera (Região Sul), alimentos (Região Oeste) e ervateira (Região Norte) (Goularti-Filho, 2007), exceção para o setor têxtil cujo impulso schumpeteriano parece tê-lo movido desde o século XIX (Lima e Sanson, 2008); (Hering, 1987). Além dessas indústrias, ganhava cometimento no período o setor metal mecânico, baseado na combinação de proibição das importações e dos conhecimentos técnicos e criatividade dos primeiros empresários (Kalb e Carelli, 2020), tendo dobrado sua participação no VTI (Valor de Transformação Industrial) catarinense entre 1949 e 1965 (Macedo e Campos, 2002). Em todos os casos, até a década de 1950, as economias locais foram os principais locus de demanda dessas estruturas produtivas regionais.…”