“…Diferente de São Paulo e Rio de Janeiro, que tiveram missões francesas para a inauguração de seus cursos, no Paraná isso se deu exclusivamente com a participação do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná (IHGPR) 10 e do clero religioso local, o que consagrou maior adensamento da pesquisa histórica lá praticada, com base nas instruções da escola metódica francesa e do manual Introdução aos estudos históricos, cuja base era seguida no programa de quase todas as disciplinas, tal como vimos acima. A presença dessa historiografia na conformação de nossos cursos de Geografia e História nos anos 1930 era salutar (Anhezini, 2011;Gomes, 1996Gomes, , 2009, mas, como vimos, no Paraná, os efeitos de tal concepção foram mais permanentes, além de perpassarem por quase todas as disciplinas do curso. Ademais, as questões religiosas, como notamos na cadeira de 'História da Antiguidade e Idade Média', de responsabilidade de Homero Batista de Barros, pretendiam amparar um tipo de filosofia religiosa da história sobre a formação dos alunos do curso de geografia e história, com a meta de demonstrar que…”