Através de gerações até chegarmos ao Século XXI, as mulheres parecem viver uma luta contra si mesmas, assumindo comportamentos e papéis que custaram sua conexão com o feminino em sua essência, construindo suas carreiras ao mesmo tempo em que são engolidas pelas demandas do dia a dia nas organizações de trabalho e no ambiente doméstico. O objetivo geral deste artigo é mostrar a construção do arquétipo feminino da deusa Atena, cada vez mais presente na psique das mulheres do século XXI. Para tanto, adotou-se, dentro de uma abordagem qualitativa, uma base bibliográfica constituída de autores consagrados que estudaram a fundo o feminino e o seu comportamento diante dos desafios da liderança em um mundo corporativo masculino. Ao final esta pesquisa defende que todas as mulheres possam não serem dominadas por apenas uma deusa e nem confundidas pelo convívio de todas, posto que cada ser humano, independente da sua sexualidade, tem uma vida própria específica, ou seja, única. Defende-se, ainda, que todas as mulheres, a partir da integração, da vivência e do conhecimento do mito, devem ser reconhecidas enquanto trabalhadoras multifacetadas, fortalecidas, protegidas e abençoadas em sua jornada de convivência e de conhecimento.