Um Estudo Sobre Emoções e Sentimentos na Aprendizagem Escolar

Abstract

Resumo A política de inclusão escolar de pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação vem se consolidando no Brasil, especialmente, a partir dos anos 2000. Constata-se a ampliação das matrículas desse alunado na classe comum e a implantação de políticas com o fito de garantir-lhes direito à aprendizagem e o acesso a níveis mais elevados de ensino. O objetivo deste artigo é analisar processos de escolarização de duas alunas com deficiência intelectual, matriculadas em uma escola pública paulistana avaliada por profissionais do sistema de ensino como de boa qualidade. Esta é uma condição imprescindível à inclusão escolar e, quando ausente ou precária, coloca-se como justificativa para resultados insatisfatórios na escolarização desse alunado. A descrição analítica foi elaborada a partir de estudo minucioso das fontes documentais (legais e pedagógicas) disponibilizadas pela instituição e pelo sistema de ensino e, também, das entrevistas semiestruturadas com a professora das salas de recursos e com a coordenadora pedagógica. Observou-se que o acesso à matrícula ocorre como o previsto, porém, quando se consideram as necessidades singulares dos alunos, em classe comum e no contexto institucional, as intervenções pedagógicas carecem de objetividade e de registros sistemáticos. Isso ocorre principalmente devido à ausência de um plano geral que individualize objetivos e metas de ensino para esses alunos, o que inviabiliza a avaliação de seu desempenho. Palavras-chave: Desempenho. Educação especial. Escolaridade. Inclusão escolar.

Proposta de implementação da Computação Afetiva no Sistema Tutor Inteligente MAZK: conciliando emoções com o processo de aprendizagem

“…Conforme citado por Tassoni (2011), as discussões sobre a afetividade e suas influências no processo de ensino e aprendizagem vêm conquistando grande relevância no contexto educacional nos últimos anos. Para Emiliano (2015), as emoções afetam o comportamento dos alunos, e consequentemente, as palavras quando carregadas de sentimentos agem sobre a percepção do indivíduo de forma diferente de quando isso não acontece.…”

A afetividade na relação professor-aluno: perspectivas de estudantes de Pedagogia

“…A reciprocidade entre os sujeitos dessas interações parece ser uma marca na descrição dos alunos entrevistados. São, portanto, evidenciadas aproximações entre a literatura e os achados deste estudo no tocante à conceituação e à descrição da afetividade (Wallon, 1998;Tassoni, 2000;Leite & Tassoni, 2002;Ribeiro, 2004;Leite & Tagliaferro, 2005;Tassoni & Leite, 2011;2013;Leite, 2012).…”

“…Campinas,21(2):211-220, maio/ago., 2016 Introdução O papel da afetividade frente ao processo de ensino e aprendizagem A afetividade tem sido cada vez mais reconhecida como determinante no desenvolvimento humano, no processo de ensino e aprendizagem, bem como nas relações interpessoais na escola. Ela, juntamente com a dimensão cognitiva, devem ser vistas como funções inter-relacionadas e determinantes para o desenvolvimento do indivíduo ao favorecerem a relação sujeito (aluno) e objeto (conteúdos escolares) e, por conseguinte, contribuírem para a aprendizagem (Almeida, 1999;Leite & Tassoni, 2002;Ribeiro, 2004;Leite & Tagliaferro, 2005;Tassoni & Leite, 2011;2013;Leite, 2012;).…”

Emoções e afetividades: implicações e perspectivas no ensino de Biologia

“…Uma hipótese culturalmente bem aceita é dizer que as emoções e a afetividade na sala de aula podem favorecer a aprendizagem, como também podem afastar o discente da mesma; o professor, na sua forma de se comportar, gera sentimentos e emoções que podem influenciar a aprendizagem, de modo a afetar a relação do estudante com o conteúdo, com a escola, com o professor e consigo mesmo (TASSONI; SILVA-LEITE, 2011).…”