2018
DOI: 10.12957/teias.2018.33547
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Ubuntu: Acolhimento Ancestral E Inquietações Feministas Negras À Educação De Bebês E Crianças Pequenas Em Creches E Pré-Escolas

Abstract: O feminismo negro no Brasil vem conquistando espaços tanto no âmbito acadêmico quanto social, promovendo debates, releituras e autocríticas aos retrocessos no campo dos direitos sociais, ao mesmo tempo em que busca desarmar as estruturas eurocêntricas de representação do povo negro, descolonizando a iconografia pejorativa em torno da sua ancestralidade historicamente marcada pela sociedade racista, hetero-patriarcal, misógina e capitalista. Assim, este artigo procura discutir as infâncias e as relações raciais… Show more

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“…).Conforme apresentamPereira, Santiago e Souza (2018), o desacolhimento de africanos e afrodescendentes nos espaços sociais e educativos é efeito dos processos de colonização. As crianças negras, desde bem pequenas, percebem o racismo impregnado nas práticas pedagógicas desenvolvidas pela creche por meio de diferentes linguagens.…”
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“…).Conforme apresentamPereira, Santiago e Souza (2018), o desacolhimento de africanos e afrodescendentes nos espaços sociais e educativos é efeito dos processos de colonização. As crianças negras, desde bem pequenas, percebem o racismo impregnado nas práticas pedagógicas desenvolvidas pela creche por meio de diferentes linguagens.…”
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“…Tratando-se de bebês negros e negras, podemos compreender o choro como uma forma de resistência, (re)existência e insurgência nos espaços da creche.A experiência de acolhimento praticada nos rituais das culturas e religiões de matriz africana nos apresenta alguns pontos importantes, que nos ajudam a pensar e a desenvolver processos de reconhecimento e afirmação das identidades étnicoraciais nos espaços da creche. Conforme apontamPereira et al (2018), os descendentes dos povos africanos que vivem em comunidades e que buscam preservar e manter valores civilizatórios africanos, costumam exercitar a ética do Ubuntu. Nas palavrasde Pereira, Santiago e Souza (2018), a ética do Ubuntu se define como:[…] a ligação do indivíduo com o coletivo.…”
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