Trophic Groups Of Demersal Fish Of Santos Bay And Adjacent Continental Shelf, São Paulo State, Brazil: Temporal And Spatial Comparisons

Abstract

A B S T R A C TThe temporal and spatial variations of feeding habits and trophic groups of demersal fish species of Santos Bay and the adjacent continental shelf were investigated. The samples were taken in September 2005 and March 2006 by bottom otter trawling. The stomach content analysis of 2,328 specimens of 49 species showed most fish fed on a large range of food items but relied heavily on shrimp, crabs/swimming-crabs, amphipods, mysids, polychaetes, ophiuroids, squids, and teleosteans. The species were classified into ten trophic groups. Shrimp were an important food source in the Santos bay and inner shelf, while ophiuroids were important prey for predators of the middle shelf. Many species relied on crabs/swimming-crabs during the summer, especially on the middle shelf. The spatial and temporal variability in food resource utilization by fish were related to the pattern of distribution and abundance of their prey. The predation on shrimp and crabs/swimming-crabs seems to be related to the water mass dynamics of the region. Intraspecific comparisons demonstrated that most of the species display spatial and/or temporal variation in their diet. The demersal ichtyofauna can also be divided into the more general categories of piscivores, nektonic invertebrate feeders, benthic invertebrate feeders and planktonic invertebrate feeders. R E S U M OA variação temporal e espacial dos hábitos alimentares e dos grupos tróficos de peixes demersais abundantes na baía de Santos e plataforma continental adjacente foi investigada. As amostras foram obtidas em setembro de 2005 e março de 2006, utilizando-se rede de arrasto de fundo. A análise dos conteúdos estomacais de 2.328 exemplares de 49 espécies demonstrou que a maioria se alimentou de uma grande variedade de presas, destacando-se os camarões, caranguejos/siris, anfípodes, misidáceos, poliquetas, ofiuróides, lulas e teleósteos. De acordo com as presas principais, os peixes foram agrupados em dez grupos tróficos. Os camarões foram presas importantes na baía e plataforma interna, e os ofiuróides apenas na plataforma média. Caranguejos/siris tiveram grande importância na dieta de várias espécies durante o verão, em especial na plataforma média. A variação espacial e temporal na alimentação dos peixes esteve associada ao padrão de distribuição e abundância de suas presas. A ingestão de camarões e caranguejos/siris está, provavelmente, associada à dinâmica das massas de água na região. Comparações intraespecíficas demonstraram que a maioria das espécies apresenta variação espacial e/ou temporal na dieta. A ictiofauna demersal pode ser categorizada em grupos tróficos mais abrangentes: piscívoros, comedores de invertebrados nectônicos, comedores de invertebrados bentônicos e comedores de invertebrados planctônicos.

Geographical and intrapopulation variation in the diet of a threatened marine predator, Pontoporia blainvillei (Cetacea)

“…, Muto et al . , Mendonça ). Other than one study within Rio Grande do Sul State coast (Bassoi ), quantitative studies on the effects of seasonality, sex, age class, or individual as sources of variation in the diet of the franciscana dolphin are lacking.…”

Diet composition for three sciaenids caught off northeastern Brazil

“…This could be related to the high local abundance of Dendrobranchiata shrimps in the study area. Muto et al (2014) also categorized these 3 species in different trophic groups due to differences in the main ingested prey. However, more studies will be necessary on the diet of these species, with a more detailed taxonomic analysis of the food items (not possible here due to the high degree of digestion of stomach contents) and a more representative sampling scheme to further explore how food sharing takes place among these three locally abundant sciaenids.…”

“…Even though the diet of these species have been analyzed in other regions (see e.g., Soares 1989, Bessa et al 2014, Muto et al 2014, they were never studied in southern Bahia.…”

Mercúrio E Selênio Em Organismos Marinhos Da Costa Centro-Norte Do Estado Do Rio De Janeiro, Empregando Os Isótopos Estáveis De 13c E 15n Como Biomarcadores

“…O T. lepturus é um piscívoro marinho, predador topo de cadeia, podendo ser um competidor trófico de pequenos cetáceos como a toninha (Bassoi, 2005;Di Beneditto et al, 2001). A corvina é normalmente encontrada no fundo de águas costeiras com até 60 metros de profundidade, os adultos são bentônicos e ocasionalmente capturam peixes, quando juvenis se alimentam principalmente de crustáceos e moluscos (Figueiredo e Vieira, 2005;Chaves e Umbria, 2003;Soares, 2003;Muto et al, 2014). Apesar disso, apresentou neste estudo, concentrações tão altas quanto um predador topo de cadeia, como o peixe-espada.…”

“…-16,5 ± 0,3 -16,9 -16,1 13,5 ± 0,4 13,2 -14,1 -17,9 ± 0,9 -19,0 -16,8 11,6 ± 0,4 11,3 -12,2 S.brasiliensis N=5 -17,5 ± 0,3 -17,9 -17,3 11,0 ± 0,4 10,6 -11,5 M. liza N=3 -12,0 ± 0,3 -12,3 -11,7 8,3 ± 0,1 8,19 -8,4 L. plei N=5 -18,3 ± 0,2 -18,6-18,1 11,1 ± 0,3 10,8 -11,5 A corvina é um peixe que se alimenta, principalmente, de invertebrados bentônicos como poliquetas e crustáceos (Muto et al, 2014). Esta foi a espécie que apresentou os valores mais enriquecidos de nitrogênio entre as presas, e a segunda em carbono dentre os todos os peixes.…”