A fossa craniana anterior é do ponto de vista anatômico a região mais vulnerável a fraturas nos traumatismos cranianos, especialmente nos frontonasals. A lesão concomitante da dura-mater provoca uma comunicação entre o interior do crânio e as cavidades nasais e/ou paranasals 4,5,0,9,.11,12 podendo a presença desse pertuito levar a variadas complicações como fistulas liquóricas. meningite, encefalite, abscesso cerebral, pneumocele entre outras 1,2,3,7,8,10,13,14, 15,16,17,18,19,20,21 # ü comprometimento ósteo-dural da fossa anterior é mais comumente observado nas fistulas liquóricas frontonasals e etmoidonasais, enquanto a lesão ósteo-dural intracraniana dos seios esfenoidais, dando origem a fistula esfenoi ¬ donasal, é infreqüente 4,8,12 .A observação de um caso de fistula liquórica esfenoidonasal, iniciada 8 anos após o traumatismo e com 3 surtos de meningite nos levou a publicação do presente relato. O exame clinico-neurológico foi normal.As radiografias simples do crânio em anteroposterior, perfil, base e Towne, bem como o estudo do liquido cefalorraqueano foram normais; a tomografia em secções de 5 mm do andar anterior do crânio em