“…Outro estudo desenvolvido pelo Instituto Nacional de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (INPAD) revelou que a maioria dos dependentes em tratamento, 73% eram poliusuários, que em decorrência do uso obtiveram inúmeras implicações na saúde como: transtornos depressivos, obsessivos compulsivos, estresse pós-traumático, distúrbios de personalidade e ansiedade, risco de suicídio e episódios maníacos. Apresentavam aumento da agressividade, transtornos de pânico, fotofobia e de conduta(ROSA, 2015;SOUSA, et al 2017;ZANETTI, et al, 2017;MARTINS, et al 2015; BRASIL, 2014). Risperidona é um antipsicótico atípico potente que tem como efeitos colaterais mais comuns insônia, náusea, ansiedade, tontura, hipotensão, rigidez muscular, dor muscular, sedação, tremores, aumento da salivação, aumento de peso e dificuldade de raciocínio (no as experiências vivenciadas na CT São José de Anchieta, tem demonstrado que o cuidado em saúde na perspectiva interprofissional e interdisciplinar na recuperação dos dependentes químicos, tem apresentado a priori resultados positivos no processo de reabilitação social, mental e física dos jovens, trazendo melhora na capacidade de percepção de si e no contato da pessoa com a realidade na qual está inserida, fenômenos estes já confirmados em estudos desenvolvidos por Delevati, Claro e Souza (2015).A utilização de psicofármacos (quando necessária), associada a outras terapias complementares, apresenta reações menos nocivas dos dependentes químicos no enfrentamento das reações adversas medicamentosas.…”