Estratégia Saúde da Família: caracterização dos usuários com diagnóstico de Saúde Mental

Abstract

Objetivo: caracterizar os usuários com diagnóstico de saúde mental que acessam uma Estratégia Saúde da Família em um município do estado do Rio Grande do Sul. Metodologia: estudo transversal e descritivo. Após a coleta de dados, procedeu-se a análise estatística descritiva. Resultados: a amostra foi composta por 266 prontuários. A média de idade dos usuários foi de 59,07 anos, sendo 80,5% do sexo feminino. A depressão foi o diagnóstico mais prevalente, seguido de transtorno de ansiedade. Predominam usuários solteiros (13,2%), 40,6% moram com familiares e/ou com o (a) companheiro (a), 38,7% tinham ensino fundamental incompleto, 77,1% faziam uso de antidepressivos e 50,4% de benzodiazepínicos, 15,4% utilizam dois antidepressivos diferentes, 1,5% dois anticonvulsivantes e 2,3% dois antipsicóticos. Conclusão: a falta de informação nos prontuários foi identificada, o que limitou a caracterização dos usuários. A depressão foi o diagnóstico mais prevalente, situação que a reforça como um importante problema de saúde pública.

Caracterização dos Atendimentos de Saúde Mental de uma Unidade Básica de Saúde na Paraíba: Um Estudo Documental

“…Um grande número dessas pessoas está sendo assistidas pela APS, evidenciando que rotineiramente as equipes lidam com condições de saúde mental (MINOZZO et al, 2012) Os diagnósticos mais frequentes, a saber, eram do escopo de transtornos ansiosos e depressivos e foram identificadas outras condições como epilepsia, esquizofrenia e autismo infantil. Os achados assemelham-se com estudos anteriores, que identificaram a depressão e ansiedade como os diagnósticos mais frequentes entre os problemas de saúde mental na APS (ANTONIASSI JÚNIOR et al, 2019;WACLAWOVSKY et al, 2021). Pesquisa publicada por Molina et al (2012) investigou a prevalência de depressão e fatores associados na atenção primária.…”

Indicadores de risco de doenças crônicas não transmissíveis em adultos atendidos em uma unidade básica de saúde de Samambaia – DF/ Risk indicators for chronic non-communicable diseases in adults assisted in a basic health unit of Samambaia - DF

“…Como limitações, foi observado que os prontuários analisados apresentaram poucas informações sobre os indicadores referentes ao estilo de vida dos usuários, demonstrando assim, a fragilidade na gestão do cuidado e a omissão de informações importantes e necessárias, capazes de nortear estratégias de prevenção das DCNT e promoção de saúde. Tais limitações têm sido apontadas com frequência em pesquisa documental realizada por meio de análise de prontuários de pacientes, conforme observado nos estudos de Buriol et al (2020) e Waclawovsky et al (2021). Cabe destacar ainda, as dificuldades de acesso aos dados, devido falhas do sistema e-SUS, causando lentidão no acesso aos prontuários ou até mesmo a inoperância do sistema em dias de coleta de dados.…”

“…É dever do profissional de saúde registar informações completas nos prontuários, como a descrição de sintomas, história clínica, hábitos de vida, resultados de exames, assistência prestada ao paciente e encaminhamentos aos demais serviços de saúde da rede, a fim de alimentar o Sistema Único de Saúde (SUS) com dados de qualidade a respeito da saúde dos usuários em tempo oportuno (WACLAWOVSKY et al, 2021).…”