Tratamento farmacológico e não farmacológico da disfunção temporomandibular: uma revisão da literatura

Abstract

Introdução: A disfunção temporomandibular tem sido reconhecida como uma das causas das dores orofaciais, nesta condição existe o envolvimento da articulação temporomandibular como também os músculos da mastigação. Esta disfunção têm sido identificado por alguns sintomas e sinais característicos como, pontos de gatilho musculares, comprometimento da dimensão vertical de oclusão, modificações na oclusão dental, luxação e a subluxação da mandíbula. Objetivo: Este trabalho objetiva a identificação e a análise dos tratamentos farmacológicos (anti-inflamatórios não esteroidais; anti-inflamatórios esteroidais; antidepressivos tricíclicos; relaxantes musculares e também os anestésicos locais) e não farmacológicos, estes incluídos no tratamento alternativos utilizados na disfunção temporomandibular (Acupuntura, Toxina botulínica, Estimulação nervosa elétrica transcutânea, e Técnicas de massoterapia. Material e métodos. Metodologia: Foram escolhidos 41 artigos presentes em plataformas cientificas, como o Periódico Capes, PubMed, Scielo e Google Acadêmico, no período de publicação entre 2006 e 2019. Conclusão: Por fim, nota-se que a disfunção temporomandibular é uma condição que acomete muito a população e que sua terapia pode ser realizada de diversas formas, desde com a terapia medicamentosa como também a realização de tratamentos alternativos.

Uso De Terapia Medicamentosa Como Coadjuvante Na Estabilização Da Dor Em Paciente Com Disfunção Temporomandibular

“…BERGAMASCHI et al (2006) afirma que o desempenho do antiinflamatório não esteroidal é efetivo em qualquer nível de dor odontogênica (desde leve à severa). Nesse contexto de analgesia, o tratamento à base de antiinflamatórios não esteroidais deve ser estabelecida por um período máximo de 48 a 72h (ANDRADE, 2014) visto que sua ingestão de forma crônica pode criar tolerância e contribuir com o aparecimento de efeitos adversos cardiovasculares e problemas gastrointestinais (ARAÚJO et al, 2020).…”

Aplicações de ácido hialurônico na ATM para pacientes com disfunção temporomandibular

“…Realizar uma revisão bibliográfica sobre a anatomia facial, os pilares da face e as 7 quedas do envelhecimento na dinâmica multifatorial de envelhecer. Araújo et al (2021) Tratamento farmacológico e não farmacológico da disfunção temporomandibular: uma revisão da literatura.…”

“…O uso da laserterapia foi avaliado por Borba et al (2021), onde observou-se que por esta técnica o período de reparação da lesão é menor, devido à sua capacidade analgésica e anti-inflamatória.O uso do ultrassom para tratamento da DTM foi observado porUcar et al (2014) onde os autores afirmam que o uso do ultrassom demonstrou resultados positivos quando associado à exercicios em casa. Com relação aos tratamentos com administração medicamentosa,Araújo et al (2021) destacam que existem diversas formas de tratamento como os anti-inflamatórios esteroidais e não esteroidais (AINES), antidepressivos, relaxantes musculares e anestésicos.Dentre as técnicas consideradas invasivas a literatura destaca as restaurações dentárias Maniar et al (2020). avaliou o uso de facetas em pacientes com bruxismo que é uma condição associada à DTM, observou-se que o uso das facetas reduziu cerca de 60% os sintomas do paciente.…”