Transnational Public-Private Partnerships in International Relations: Making Sense of Concepts, Research Frameworks, and Results

Abstract

Transnational public‐private partnerships (PPPs) have become a popular theme in International Relations (IR) research. Such partnerships constitute a hybrid type of governance, in which nonstate actors co‐govern along with state actors for the provision of collective goods, and thereby adopt governance functions that have formerly been the sole authority of sovereign states. Their recent proliferation is an expression of the contemporary reconfiguration of authority in world politics that poses essential questions on the effectiveness and the legitimacy of global governance. In this article, we critically survey the literature on transnational PPPs with respect to three central issues: Why do transnational PPPs emerge, under what conditions are they effective, and under what conditions are they legitimate governance instruments? We point to weaknesses of current research on PPPs and suggest how these weaknesses can be addressed. We argue that the application of IR theories and compliance theories in particular opens up the possibility for systematic comparative research that is necessary to obtain conclusive knowledge about the emergence, effectiveness, and legitimacy of transnational PPPs. Furthermore, the article introduces the concept of complex performance to capture possible unintended side effects of PPPs and their implications on global governance.

Parcerias público-privadas (PPP) no setor saúde: processos globais e dinâmicas nacionais

“…Para Shä-ferhoff et al 5 , três critérios são recorrentes nas definições: a natureza dos atores, as metas, e a partilha de riscos e responsabilidades.…”

“…As metas a serem alcançadas -provisão de bens coletivos -seriam o segundo critério, que remete à importante debate: os bens coletivos têm pelo menos uma característica dos bens públicos -são benefícios não exclusivos e não rivais, o consumo de um não inviabiliza o de outros -diferem, porém, dos bens públicos porque podem estar destinados à determinada coletividade (exemplo, patentes). Portanto, a concepção de PPP como destinadas a resolver "problemas coletivos" é uma escolha política que não necessariamente se refere à provisão de bens públicos 5 . O terceiro critério -igual distribuição de ônus e bônus entre os parceiros -também é controverso, pois "o compartilhamento de riscos, responsabilidades, recursos, competências e benefícios" 17 2 : (a) os parceiros não compartilham a propriedade dos meios de produção -de um lado está uma organização pública como o Estado e, do outro, uma empresa privada lucrativa; ambos os parceiros tenderiam, portanto, a perseguir diferentes metas e implementar distintas estratégias; (b) os produtos das PPP são sempre bens públicos ou quase públicos, como serviços, e estão voltados para o benefício de uma terceira parte, que pode ser o Estado, a sociedade ou os usuários de determinado serviço de saúde; e (c) em geral são formuladas para existir durante longos períodos de tempo, geralmente mais de uma década.…”

“…Esse fenômeno mundial aumentou muito nas últimas décadas e tem sido analisado com maior profundidade nas áreas econômica e de relações internacionais 5 . Como isso se reflete no setor saúde?…”

Global Governance, Legitimacy and (De)Legitimation

“…Earlier scholarly concerns with transnationalism have recently emerged in new guises (Jönsson, 2010). Building on the path-breaking work on 'private authority' (Cutler, Haufler, & Porter, 1999;Hall & Biersteker, 2002), the literature now also speaks of 'transnational public-private governance' (Schäferhoff, Campe, & Kaan, 2009) and 'private transnational governance' (Dingwerth, 2008;Graz & Nölke, 2008). In a narrow sense, transnational governance denotes a new mode of governance, which systematically includes non-state actors in decision-making bodies and is based on non-hierarchical mechanisms of steering (Risse, 2006).…”

Between global ambitions and local change: how multi-level cooperation advances norm implementation in weak states

“…In PPPs, both civil society and private business actors -in cooperation with governmental partners -take over traditional state responsibilities and participate in providing public goods and implementing social norms (Huckel et al 2007: 115). They can be described as 'hybrid types of governance' taking over functions that have originally been carried out under sole state authority (Schäferhoff et al 2009). …”