“…Já o terceiro e quarto tópicos referem-se à identificação dos padrões urbanísticos da mutação urbana analisada, sendo o primeiro referente à localização e à tipificação dos enclaves fortificados presentes no local, e o segundo à evidenciação dos padrões morfológicos e paisagísticos que estruturam o espaço público. Por fim, o quinto tópico demonstra as estratégias utilizadas pelo trabalho para descrever e analisar a área do estudo de caso através dos padrões encontrados.Campinas apresenta um território bastante fragmentado e disperso, cujo crescimento foi significativamente influenciado pelos eixos rodoviários(REIS, 2006;MARANDOLA JR., 2008;PIRES, 2007, BENFATTI et al, 2011, formando manchas urbanas desconexas da área central 2009;KOWALTOWSKI et al, 2010;COSTA, 2012), os quais evidenciaram a grande incidência das tipologias residenciais fechadas, assim como de shopping centers e conjuntos de escritórios,na região norte do município, principalmente, em torno da rodovia Dom Pedro I (SP-65), mas também nas imediações das rodovias Dr. Adhemar Pereira de Barros (SP-340), que liga Campinas à Mogi-Mirim, e a Professor Zeferino Vaz (SP-332)que liga Campinas ao distrito de Barão Geraldo e à Paulínia. Turczyn (2009) comparou a localização das tipologias residenciais fechadas com as categorias propostas por Solà-Morales (2002), evidenciando que grande parte destes empreendimentos (categoria 'Habitações') está concentrada em torno de duas categorias, a dos 'Contenedores': com os templos de consumo, representados pelos shopping centers Iguatemy, Galleria e Dom Pedro, e a dos 'Fluxos', materializada pela rodovia Dom Pedro I. Mostrou rodovia faz a conexão do Vale do Paraíba com a RMC e seu percurso cruza com as rodovias Presidente Dutra (BR-116), próximo de Jacareí, Fernão Dias (BR-381), perto de Atibaia, e as já citadas Dr. Adhemar Pereira de Barros e Professor Zeferino Vaz, em Campinas.…”