“…A intencionalidade de saber mais sobre tal processo, a descrição deste serviço e a tentativa de chegar num denominador comum, que beneficie a todos -sociedade, natureza e gestão pública -demonstram a criticidade de um saber popular que, podemos afirmar, se tornou um saber científico, não limitando tal grupo a uma "caixa", mas parte deste processo. A educação ambiental crítica, como descreve Bomfim (2011Bomfim ( , 2014Bomfim ( , 2015, se dá neste viés: sair do pragmático, do convencional, e se envolver de forma reflexiva e discutível para o bem da sociedade e do meio ambiente, contribuindo para a mudança de uma realidade que se encontra, como percebemos na atualidade, numa permanente crise ambiental (GUIMARÃES, 2004). Saber que retirou uma latinha das ruas já facilita tanto no processo de compra e venda para os catadores de materiais recicláveis, mas também, entender que esta mesma latinha poderia entupir bueiros e causar enchentes, gerando um problema socioambiental.…”