Tirinhas Em Sala De Aula: O Que Sabem Os Futuros Professores De Física?

Abstract

Neste trabalho apresentamos uma pesquisa com 22 alunos da licenciatura em física, na disciplina de Metodologia para o ensino de física, no curso de Física, na Universidade Federal do Piauí. Ela consiste na captação de informação dos futuros professores de física sobre o uso de tirinhas e histórias em quadrinhos com potencialidade de aplicação nas aulas de física. Como um dos principais resultados, notou-se que é de suma importância um momento de reflexão e discussão sobre as potencialidades e dificuldades do uso de tais ferramentas para a efetiva assimilação dos estudantes pesquisados, os quais ou já são ou serão professores de física no ensino médio.

As potencialidades de divulgação e alfabetização científica de uma História em Quadrinhos sobre Ciências Forenses

“…Nesse sentido, a alta frequência de respostas em espaço formal pelos participantes pode ser relacionada ao que fora citado por Silva et al (2015) e Magalhães (2020) sobre as possibilidades de abordagens de conceitos científicos de forma contextualizada nesse tipo de recurso didático, que é também capaz de despertar nos estudantes maior interesse nas disciplinas. Além disso, destaca-se que o acesso ao recurso não certifica sua correta utilização (SANTOS; VERGUEIRO, 2012) e, portanto, é imprescindível que haja planejamento com objetivos definidos para uso nesse espaço (formal).…”

Uma Ontologia Para Apoiar O Ensino De Matemática Básica Com Uso De Robótica Educacional

“…Nos últimos anos, as Tecnologia da Informação e Comunicação (TICs) têm sido utilizadas no ambiente escolar para auxiliar o processo de ensino e aprendizagem, em diversas áreas, como em ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM, do inglês, Science, Technology, Engineering and Mathematics) (Earle, 2006;Farias et al, 2021;Lopes et al, 2023).…”

Experimentos Virtuais no Ensino de Física: uma pesquisa sobre a percepção dos docentes

“…Destarte, o discente utiliza estratégias que tornam a aprendizagem mecânica ao ser um sujeito passivo durante o processo; portanto, o conteúdo fica distante de seu cotidiano e não proporciona mudança em sua estrutura cognitiva, resultando que os alunos, ao invés de se engajarem para aprender Física, desenvolvem uma indisposição tão grande que chegam a afirmar que "odeiam" o componente (Moreira, 2018). Silva et al (2015) relatam que, seguidamente, os alunos são estimulados a memorizar teorias e equações apenas para a resolução dos exercícios que aparecerão em avaliações, ocasionando o afastamento do estudo científico.…”