Na inversão tomográfica eletromagnética com a geometria de aquisição interpoços utilizamos como dados de entrada, o tempo de trânsito do pulso eletromagnético de alta frequência transmitido de uma antena a outra, desconsiderando a forma da onda em si. A inversão tomográfica eletromagnética é mal-condicionada, tal como a maioria dos problemas inversos em Geofísica de Exploração. Por esse motivo, recorremos a regularização por matrizes de derivadas como ferramenta matemática na obtenção de uma solução factível. Essa abordagem possui uma constante chamada de parâmetro de regularização (lambda), cuja escolha também constitui um problema. Para a seleção desta constante usamos uma técnica conhecida como Validação Cruzada Generalizada, que é um método baseado em considerações estatísticas. Os modelos recuperados apresentam boa concordância com o respectivo modelo verdadeiro, comprovando a aplicabilidade da tomografia eletromagnética no imageamento de reservatórios geológicos.