Three-dimensional evaluation of superior airway space after orthognathic surgery with counterclockwise rotation and advancement of the maxillomandibular complex in Class II patients

Surgical treatment of a Pattern I Obstructive Sleep Apnea Syndrome individual - clinical case report

“…Most authors firmly state that maxillomandibular advancement surgery not only treats OSA but also re-establishes dental occlusion (as long as there is orthodontic treatment prior to surgery). In addition, it improves facial harmony for many of the patients who exhibit retrusion or maxillomandibular imbalance and also, it maintains a balanced facial profile for those who already exhibit a straight pattern before the surgical procedure 20 , 21 .…”

Avaliação das alterações nas vias aéreas superiores através de tomografia computadorizada Cone-Beam em pacientes submetidos à cirurgia ortognática de avanço bimaxilar

“…A tomografia computadorizada de feixe cônico é uma ferramenta de diagnóstico muito confiável, que fornece a representação 3D das estruturas da cabeça e do pescoço (BUTTERFIELD et al,2015). Muitos estudos tem usado a TCFC para prover imagens 3D mais acuradas das alterações das vias aéreas superiores nas diferentes movimentações cirúrgicas do complexo maxilomandibular (ABRAMSON et al, 2011;HONG et al, 2011;DE SOUZA CARVALHO et al, 2012;RAFFAINI & PISANI, 2013;SCHENDEL, BROUJERDI e JACOBSON, 2014;HART et al, 2015;BUTTERFIELD et al, 2015;DE SOUSA MIRANDA et al, 2015 SOUSA MIRANDA et al, 2015). Butterfield et al (2015) consideram que o avanço maxilomandibular, apesar de causar um aumento em largura da via aérea, diminuindo a sua constricção e resistência de passagem do ar, leva a uma diminuição em altura dessa região.…”

“…Essa, provavelmente, justifica a redução encontrada no volume. (BUTTERFIELD et al, 2015) Muitos estudos relacionam o aumento volumétrico das vias aéreas superiores com o avanço bimaxilar (MEHRA et al, 2001;ABRAMSON et l., 2011;MATTOS et al, 2011;RAFFAINI & PISANI, 2013;SCHENDEL, BROUJERDI e JACOBSON, 2014;BUTTERFIELD et al, 2015;DE SOUSA MIRANDA et al, 2015;HART et al, 2015).…”

“…De Sousa Miranda e colaboradores, em 2015, realizaram um estudo com 23 pacientes que também passaram por procedimento cirúrgico de avanço maxilomandibular, incluindo um avanço médio mandibular de 14mm, onde obtiveram uma média significativa de aumento das vias aéreas superiores com 76,67 mm 2 de área axial mínima e 10.118.5 mm 3 em volume. Baseado na literatura, definiu-se essa medida mínima como critério de inclusão, e obtivemos uma diferença significativa de ganho em volume e área axial mínima das vias aéreas superiores, corroborando com os artigos pesquisados (BUTTERFIELD et al, 2015;DE SOUSA MIRANDA et al, 2015 CARVALHO et al, 2012;LI et al, 2000). Dessa forma, o presente estudo verificou apenas as tomografias tomadas no período pós-cirúrgico entre 6 e 12 meses.…”

“…Ao analisar a amostra como um todo, foi observado que o movimento anterior da mandíbula e maxila tiveram um efeito significativo sobre a via aérea total e volume orofaríngeo em quase todos os pacientes avaliados.De Sousa Miranda e colaboradores, em 2015, realizaram um estudo com 23 pacientes que se submeteram ao procedimento cirúrgico de avanço maxilomandibular e giro-antihorario do plano oclusal. Neste estudo, obteve-se uma média de 20,476 mm 3 no pré operatório para 30,595 mm 3 no pós-operatório(DE SOUSA MIRANDA et al, 2015). Nesta pesquisa, obteve-se uma média de 15,834 mm 3 no pré-operatório para 25,368 mm 3 no pós-operatório de no mínimo 6 meses.…”