2016
DOI: 10.1215/00182168-3484173
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The Two Enslavements of Rufina: Slavery and International Relations on the Southern Border of Nineteenth-Century Brazil

Abstract: As the Atlantic slave trade came to an end in Brazil in the 1850s, a new form of trafficking began across the borders of Brazil and its neighboring countries. Free persons—mainly women and children living in small communities in Uruguay and Argentina—were kidnapped to be sold as slaves in Brazil. By analyzing the illegal enslavement of the African Rufina and her family along the border between Brazil and Uruguay in 1854, this study argues that Brazilian catchers opened up a new frontier of enslavement, kidnapp… Show more

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“…A aceleração do tempo histórico produziu uma convergência crescente entre a política doméstica e a política externa na arena mundial: os trabalhos recentes de Tâmis Parron (2015), Matthew Karp (2016), Keila Grinberg (2016), Gabriel Aladrén Não se trata, aqui, de retomar a contraposição entre "tempo camponês" dos escravos e "tempo industrial" dos senhores, já bastante explorada pela historiografia, mas, antes, de analisar o peso das articulações temporais das dimensões do passado e do futuro na dinâmica do conflito social escravista, bem como suas variações no tempo e no espaço.…”
Section: Koselleck Foi Um Dos Que Assinalou Esse Problema: O Modelo Deunclassified
“…A aceleração do tempo histórico produziu uma convergência crescente entre a política doméstica e a política externa na arena mundial: os trabalhos recentes de Tâmis Parron (2015), Matthew Karp (2016), Keila Grinberg (2016), Gabriel Aladrén Não se trata, aqui, de retomar a contraposição entre "tempo camponês" dos escravos e "tempo industrial" dos senhores, já bastante explorada pela historiografia, mas, antes, de analisar o peso das articulações temporais das dimensões do passado e do futuro na dinâmica do conflito social escravista, bem como suas variações no tempo e no espaço.…”
Section: Koselleck Foi Um Dos Que Assinalou Esse Problema: O Modelo Deunclassified
“…As leis de abolição da escravidão em território uruguaio se deram no contexto da Guerra Grande (1839-1852), em um momento que o país se encontrava dividido entre os dois campos contendores. Devido à necessidade de mobilizar um maior contingente de homens para atuar nas frentes de batalha, no Estado Oriental a escravidão foi proibida a partir de 1842 pelo governo de Montevidéu, e a partir de 1846 pelo governo do Cerrito.8 Andrés Lamas e os cônsules e vice-cônsules uruguaios no Brasil -especialmente os sediados na província do Rio Grande do Sul -produziram uma extensa documentação denunciando, tanto no plano doméstico brasileiro quanto no espaço político internacional, as frequentes e sucessivas ações de escravização ilegal de seus concidadãos em solo imperial, assim como da prática igualmente ilegal de trabalho forçado em território republicano2016).…”
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