“…Quando o transplante é realizado a partir da doação intervivos do fígado de um dos pais, tal situação se agrava, pois os outros filhos ficam sem o irmão transplantado e sem um dos pais, muitas vezes até impossibilitados de visitá-los, o descrevem e avaliam o impacto psicossocial sofrido por famílias e crianças durante o processo de doação e transplante, que pode afetar o bem-estar da criança e da família. [16][17][18][19][20][21][22][23][24][25][26] Embora os estudos que têm como objetivo a avaliação psicossocial abordem domínios por vezes diferentes entre si, existe um consenso na literatura de que a avaliação psicossocial pode incluir aspectos comportamentais, adaptativos, avaliação social em relação a amigos, família, fontes de suporte, educação e emprego, percepção global de saúde, e transtornos emocionais como ansiedade, depressão e estresse pós-traumático. 21,[24][25][26][27] Com o objetivo de examinar a incidência, gravidade e os fatores relacionados aos sintomas da desordem de estresse pós-traumático em pais de crianças transplantadas, encontrou-se que a maioria dos pais dessas crianças (49,8%) apresentou depressão em grau moderado.…”