“…Cabe ressaltar que todas as sociedades fornecem indicações de valores culturais, de modo que cada indivíduo tenta se esforçar para estar condizente com estes pressupostos, seja se portando como um bom cidadão, atleta profissional, pesquisador ou mesmo um bom marido, de forma a fortalecer seus mecanismos de autoestima, tornando-se, então, algo mais do que apenas um organismo vivo (Hart, 2014;Routledge et al, 2010). Assim, essas estruturas assumem papel fundamental no afastamento do medo da morte, de forma que uma substancial quantidade de comportamentos é adotada para sustentá-las e protegê-las de ameaças (Hui, Chan, Lau, Cheung, & Mok, 2014). A propósito, Kovács (1992) defende que a forma como a morte é percebida exerce influência no modo de ser, tendo em vista que vida e morte se encontram sobrepostas ao longo do desenvolvimento humano.…”