Abstract:Objective: to understand the actions and interactions performed by nurses in caring for patients and their family in the process of death and dying. Methods: a qualitative study implementing a theoretical and methodological contribution of Grounded Theory. An individual interview was conducted with 18 participants, divided into three sample groups. Results: weakness in nurses' training regarding the death-dying process, the importance of the nurse-patient bond, family members support, and respect for the griev… Show more
“…Numa investigação realizada com enfermeiros especialistas, os autores confirmaram que os participantes estavam consciencializados das mudanças que ocorrerão no seu exercício profissional após terminarem a especialização, nomeadamente mais segurança na tomada de decisão, bem como maior capacidade para a visão integral da pessoa e individualização das respetivas necessidades (10) , aspeto que adquire especial relevância na assistência prestada às pessoas que vivenciam a morte e o processo de morrer (9) .…”
Section: Discussionunclassified
“…Na maior parte dos estudos realizados com enfermeiros ou estudantes de enfermagem, a dimensão que prevalece é a aceitação neutral/neutralidade (2,7) e não a aceitação como aproximação. Embora seja consensual que a crença em alguma religião, para além de dar sentido à vida e à morte, ajuda os profissionais e as pessoas doentes a confrontarem-se com a morte e o processo de morrer (9) , vários autores consideram de maior relevância a aceitação neutral. Na sua perspetiva, a dimensão aceitação neutral/neutralidade é potenciadora de uma atuação profissional que procura dar resposta mais efetiva às diversas necessidades manifestadas pelas pessoas a vivenciar a morte e o processo de morrer, respeitando simultaneamente o direito dessas pessoas participarem nas decisões sobre os cuidados, assim como em aceitar ou rejeitar esses mesmos cuidados (12,16) .…”
Section: Discussionunclassified
“…Embora vários autores salientem que a formação relativa à temática da morte e do processo de morrer culmine em atitudes mais positivas no cuidar de pessoas em fim de vida (2) , tem prevalecido a dúvida quanto à tipologia de formação mais relevante. Além disso, o facto da temática da morte e do processo de morrer ser abordada de forma superficial em todos os níveis de formação, tem sido frequentemente apontada pelos estudantes de enfermagem e pelos enfermeiros, como justificação para a falta de preparação que sentem na prestação de cuidados a pessoas em fim de vida (8)(9) . Durante a licenciatura em enfermagem, na sequência da estrutura curricular do curso, os estudantes percecionam fundamentalmente o seu papel no âmbito da promoção, da recuperação e da preservação da vida das pessoas doentes a quem prestarão cuidados.…”
Objetivo: analisar as diferenças no perfil de atitudes face à morte entre enfermeiros especialistas em enfermagem de reabilitação e enfermeiros especialistas em outras áreas.
Método: estudo comparativo, quantitativo, transversal, com participação de 223 enfermeiros especialistas de um hospital do norte de Portugal. Como instrumento de colheita de dados usou-se o questionário. Para análise dos dados recorreu-se a estatística descritiva e analítica.
Resultados: quanto às atitudes face à morte, nos enfermeiros especialistas em enfermagem de reabilitação predominaram as de aproximação, neutralidade, medo, evitamento e escape. Nos enfermeiros com especialização em outras áreas prevaleceram as atitudes de aproximação, medo, neutralidade, evitamento e escape.
Conclusão: embora as atitudes positivas dos enfermeiros especialistas em enfermagem de reabilitação face à morte, adquirissem um valor percentual superior, a diferença não foi significativa. Além disso, as atitudes negativas sinalizam para a necessidade de ser repensarem as estratégias de formação no contexto académico, mas também no contexto profissional.
Descritores: Atitude Frente à Morte; Morte; Enfermeiras Especialistas; Especialidades de Enfermagem; Enfermagem em Reabilitação; Hospitais.
“…Numa investigação realizada com enfermeiros especialistas, os autores confirmaram que os participantes estavam consciencializados das mudanças que ocorrerão no seu exercício profissional após terminarem a especialização, nomeadamente mais segurança na tomada de decisão, bem como maior capacidade para a visão integral da pessoa e individualização das respetivas necessidades (10) , aspeto que adquire especial relevância na assistência prestada às pessoas que vivenciam a morte e o processo de morrer (9) .…”
Section: Discussionunclassified
“…Na maior parte dos estudos realizados com enfermeiros ou estudantes de enfermagem, a dimensão que prevalece é a aceitação neutral/neutralidade (2,7) e não a aceitação como aproximação. Embora seja consensual que a crença em alguma religião, para além de dar sentido à vida e à morte, ajuda os profissionais e as pessoas doentes a confrontarem-se com a morte e o processo de morrer (9) , vários autores consideram de maior relevância a aceitação neutral. Na sua perspetiva, a dimensão aceitação neutral/neutralidade é potenciadora de uma atuação profissional que procura dar resposta mais efetiva às diversas necessidades manifestadas pelas pessoas a vivenciar a morte e o processo de morrer, respeitando simultaneamente o direito dessas pessoas participarem nas decisões sobre os cuidados, assim como em aceitar ou rejeitar esses mesmos cuidados (12,16) .…”
Section: Discussionunclassified
“…Embora vários autores salientem que a formação relativa à temática da morte e do processo de morrer culmine em atitudes mais positivas no cuidar de pessoas em fim de vida (2) , tem prevalecido a dúvida quanto à tipologia de formação mais relevante. Além disso, o facto da temática da morte e do processo de morrer ser abordada de forma superficial em todos os níveis de formação, tem sido frequentemente apontada pelos estudantes de enfermagem e pelos enfermeiros, como justificação para a falta de preparação que sentem na prestação de cuidados a pessoas em fim de vida (8)(9) . Durante a licenciatura em enfermagem, na sequência da estrutura curricular do curso, os estudantes percecionam fundamentalmente o seu papel no âmbito da promoção, da recuperação e da preservação da vida das pessoas doentes a quem prestarão cuidados.…”
Objetivo: analisar as diferenças no perfil de atitudes face à morte entre enfermeiros especialistas em enfermagem de reabilitação e enfermeiros especialistas em outras áreas.
Método: estudo comparativo, quantitativo, transversal, com participação de 223 enfermeiros especialistas de um hospital do norte de Portugal. Como instrumento de colheita de dados usou-se o questionário. Para análise dos dados recorreu-se a estatística descritiva e analítica.
Resultados: quanto às atitudes face à morte, nos enfermeiros especialistas em enfermagem de reabilitação predominaram as de aproximação, neutralidade, medo, evitamento e escape. Nos enfermeiros com especialização em outras áreas prevaleceram as atitudes de aproximação, medo, neutralidade, evitamento e escape.
Conclusão: embora as atitudes positivas dos enfermeiros especialistas em enfermagem de reabilitação face à morte, adquirissem um valor percentual superior, a diferença não foi significativa. Além disso, as atitudes negativas sinalizam para a necessidade de ser repensarem as estratégias de formação no contexto académico, mas também no contexto profissional.
Descritores: Atitude Frente à Morte; Morte; Enfermeiras Especialistas; Especialidades de Enfermagem; Enfermagem em Reabilitação; Hospitais.
“…Sobre vivenciar a morte dos pacientes, um estudo destacou que somente a experiência diária torna possível amadurecer essas questões, pois deve-se considerar a singularidade e individualidade de cada profissional frente ao sofrimento (SALUM et al, 2017). O que, dependendo da predisposição do trabalhador, pode favorecer estados depressivos.…”
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“…O processo de fim de vida demanda da equipe de saúde o desenvolvimento de habilidades e competências que possibilitem uma deliberação em torno dos conflitos, de forma adaptativa e sensata. Além disso, os enfermeiros que trabalham em setores que contam com longas internações podem se sentir sensibilizados com a morte de um paciente, uma vez que acarreta o fim inesperado das relações e vínculos estabelecidos (Salum et al, 2017). Vale salientar que para lidar com a indefinição da travessia da vida, é fundamental uma consciência dos desafios para a obtenção de um convívio mais respeitoso e profissional (Amorim, 2013).…”
ObjetiEste artigo tem por objetivo apreender a percepção de estudantes de enfermagem acerca do protagonismo do enfermeiro, em relação às Diretivas Antecipadas de Vontade (DAV). Método: Estudo exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa, do qual participaram 15 estudantes de enfermagem de uma universidade pública da Região Sul do Brasil. Os dados foram coletados em outubro de 2017, a partir da metodologia de Grupo Focal, e submetidos à Análise Textual Discursiva. Resultados: os estudantes revelaram a importância de que o enfermeiro conte com conhecimentos técnico-científicos, protagonismo e autonomia no exercício de sua profissão, no que concerne às DAV. O estudo também evidenciou que o grupo investigado considera que ele deve assumir papel de interlocutor entre equipe e família, promovendo autonomia e advocacia do paciente. Considerações Finais: a enfermagem tem um longo caminho a percorrer para consolidar as DAV. A partir de seu uso, o profissional enfermeiro pode garantir que os pacientes tenham suas vontades respeitadas pelo hospital e pelos demais profissionais de saúde.
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