The Play Therapy and Child Hospitalized in Perspective of Parents

Abstract

RESUMOA hospitalização traz transtornos que, na infância, tornam-se mais evidentes nas manifestações de insatisfação momentânea ou prejuízos, podendo permanecer mesmo após a alta hospitalar. Na Pediatria as crianças são submetidas a procedimentos dolorosos, além de depararem com situações variadas como a presença constante de pessoas estranhas ao seu convívio habitual, como profissionais de saúde de diversas áreas, outros pacientes internados e seus acompanhantes. Nesse cenário, a aplicação da ludoterapia no meio hospitalar transforma-se em um método benéfico no processo de adaptação da criança. Trata-se de pesquisa qualitativa, descritiva, que buscou analisar o uso do brincar na assistência à criança hospitalizada na perspectiva dos pais. O estudo foi realizado na Pediatria de um Hospital Municipal de Belo Horizonte-MG. Foram entrevistados 13 pais por meio de roteiro semiestruturado e realizada a análise de conteúdo, segundo Bardin, para interpretação dos dados. Os achados evidenciaram que o brincar é instrumento de grande valor para minimizar o estresse da internação e contribuir para melhor adaptação da criança ao ambiente hospitalar. Ademais, o mesmo traz benefícios referentes à promoção do bem-estar, diversão, redução da dor e socialização durante a hospitalização. Concluiu-se, dessa maneira, que a utilização do brincar pode ser muito benéfica na rotina da Pediatria, favorecendo um cuidado mais humanizado e integral, além da possibilidade de diminuir os prejuízos no desenvolvimento da criança, causados pela experiência da hospitalização. Palavras-chave: Jogos e Brinquedos; Criança Hospitalizada; Enfermagem Pediátrica; Ludoterapia. ABSTR ACT Hospitalization brings disorders in childhood become more evident in the momentary manifestations of dissatisfaction or damage may remain even after hospital discharge. In pediatrics children are subjected to painful procedures, and faced with different situations as the constant presence of strangers to his usual conviviality, as health professionals from various fields, other hospitalized patients and their companions. In this scenario, the application of play therapy in hospitals becomes a beneficial method in the child

Ludic strategy for promoting engagement of parents and caregivers in the safety of pediatric patients

“…A research study carried out in a pediatric unit in Brazil showed that the mothers feel calmer when experiencing playfulness with their children, who showed signs of distraction, overcoming, and understanding regarding hospitalization. This finding also converges with the data from the present study, which confirm the benefits of using the game as a facilitator in the process of coping with hospitalization and as an information vehicle (17) .…”

A importância do lúdico no contexto da hospitalização infantil

“…According to a study carried out with mothers of hospitalized children, 96.8% reported that the preferred place of their hospitalized children was the toy library. 19 It was reported by the mothers as positive points related to the use of games, that there is a relieving of suffering and tensions that are generated by the hospitalization, leaving the child calmer, reducing the negative effects and helping in the development of the child, since some pedagogical activities offered help both with learning and in the development of physical and psychological abilities and they also favor interaction, where children know each other and play with each other. It is also believed that play serves as a palliative in the hospitalization situation, besides offering positive points related to the disease, allowing the child to live situations common to their daily life.…”

Intervenção à Criança Hospitalizada e Ludoterapia: Revisão Integrativa

“…A hospitalização traz diversas alterações na rotina comum das crianças e suas famílias, permitindo o surgimento de transtornos que irão afetar o seu desenvolvimento. 1 O processo de permanência no ambiente hospitalar é relatado como um evento que afeta a criança, podendo trazer à tona angústias e medos que antes não existiam em seu cotidiano. 2 Procedimentos dolorosos, exames repetitivos e exaustivos fazem com que a mesma desenvolva respostas que não são comuns ao seu comportamento tradicional, como agressividade, ansiedade, apatia, estados depressivos, fobias e distúrbios de sono e alimentação.…”

“…[3][4] Quando não manejada de forma apropriada, a internação é capaz de causar impactos à criança que perduram após a alta, comprometendo o seu desenvolvimento e podendo, inclusive, interferir na sua vida adulta. 1 O brincar, por sua vez, constitui estágio importante na vida de uma criança capaz de moldar o seu desenvolvimento físico, verbal e intelectual, proporcionando-lhe um bem-estar geral e a melhora de fatores como comunicação, estímulo à interação, relacionamento interpessoal, convívio em grupo, apreensão de procedimentos e aceitação de normas. [1][2]5 No Brasil, baseando-se na importância do ato mencionado para a faixa etária pediátrica, em 24 de março de 2005, o Congresso Nacional aprovou a Lei nº 11.104, que tornou possível a idealização da brinquedoteca hospitalar.…”

“…1 O brincar, por sua vez, constitui estágio importante na vida de uma criança capaz de moldar o seu desenvolvimento físico, verbal e intelectual, proporcionando-lhe um bem-estar geral e a melhora de fatores como comunicação, estímulo à interação, relacionamento interpessoal, convívio em grupo, apreensão de procedimentos e aceitação de normas. [1][2]5 No Brasil, baseando-se na importância do ato mencionado para a faixa etária pediátrica, em 24 de março de 2005, o Congresso Nacional aprovou a Lei nº 11.104, que tornou possível a idealização da brinquedoteca hospitalar. Essa normativa estabeleceu, como obrigatória, a instalação de brinquedotecas em unidades de cuidados em saúde que tenham crianças em regime de internamento e deu outras providências.…”