“…Tomado em conjunto, as primeiras pesquisas demonstraram que os idosos saudáveis são capazes de melhorar seu nível de desempenho (comparado ao nível anterior à intervenção), quando este é avaliado por medidas cognitivas que mensuram habilidades que foram treinadas. Tais achados foram replicados nas décadas posteriores e, atualmente, os estudos internacionais apresentam importantes avanços metodológicos, configurando-se como uma área bastante heterogênea quanto ao formato e estrutura das intervenções (Ball et al, 2002;Hertzov, Kramer, Wilson, & Lindenberger, 2009 (Verhaeghen, 1992), seguindo-se a ele revisões que focaram em diferentes aspectos, como perfil da amostra e tipos de intervenção (ver alguns dos principais estudos de meta-análise e revisão sistemática internacionais: Belleville, 2008;Gates, Sachdev, Singh, & Valenzuela, 2011;Law, Barnett, Yau, & Gray, 2014;Kelly et al, 2014;Martin, Clare, Altsgassen, Cameron, & Zehnder, 2011;Papp, Stephen, & Peter, 2009;Reijnders, van Heugten, & van Boxtel, 2013;Simon, Yokomizo, & Bottino, 2012). De acordo com os resultados desses estudos internacionais, é possível observar um consenso sobre os efeitos de ganho dos treinos do tipo near transfer e para aspectos funcionais, como resolução de tarefas cotidianas e incremento da autonomia e independência.…”