The Governance of Local Productive Arrangements (Lpa) for the Strategic Management of Geographical Indications (Gis)

Abstract

The organizational forms of LPAs and GIs become the object of public policies, but above all, a space for collective actions. The article explores two questions: first, why a good governance of an LPA is fundamental to the implementation of a collective strategy (and brand) like GI?; second, how the local governing body of an LPA can assume the role of managing the GI on behalf of all producers of a geographical region? To answer them, the article makes use of two research methods: desk research and two case studies of LPAs of coffee (Cerrado Mineiro Region) and fruits (Jaíba Region) in the Brazilian state of Minas Gerais. Finally, a cyclical analysis gives rise to theoretical propositions, which are learning points to the theme of governance and strategic management of LPAs and GIs.

Proposta De Ferramenta De Diagnóstico Estratégico - “Toolbox Cluster 4.0”

“…Deste modo, dependendo do nível de desenvolvimento, pode-se aplicar a toolbox de forma específica nas áreas empresariais (Wang, Tran, Anderl, 2018). conselhos consultivos (universidades, institutos de pesquisa, associações de classe, cooperativas, e órgãos de fomento (Conejero & César, 2017).…”

“…CATEGORIA 1: GOVERNANÇA Considerando que o sucesso do APL está alinhado a um alto nível de organização e coordenação das instituições que o compõem, torna-se necessária a consolidação da governança para estabelecer os elos entre os atores do APL, uma vez que trata de aspectos institucionais do sistema, define o papel e o relacionamento entre as empresas e as instituições para que os objetivos coletivos de desenvolvimento e crescimento sejam alcançados (Azevedo Filho & Chagas, 2011).Assim, a inexistência de estruturas de coordenação da diversidade de atores nos processos decisórios e garantindo a realização das ações coletivas(Conejero & César, 2017), foi definida para o nível de desenvolvimento 1 (um) dessa categoria.De acordo comSerrano et al(2020), as empresas que compõem um cluster industrial de moda da Região Sul do Brasil consideram o cluster como algo externo, do qual são apenas parte e não percebem a existência de diferenças nas relações ou compartilhamento de capacidades e o estudo evidenciou um desalinhamento conceitual que, além de existirem duas entidades: as empresas e o cluster, observou-se que as empresas indicaram que não fazem parte do cluster, mas sim que são clientes do cluster.De modo análogo, o nível de desenvolvimento 2 (dois) da categoria governança é que ela esteja distante e desarticulada com os interesses das empresas pertencentes ao APL que se sentem clientes e não como parte de um Comitê Gestor que os representa e defende seus interesses de modo colegiado(Serrano et al, 2020) A governança de um APL envolve diferentes atores, públicos ou privados, econômicos, políticos ou sociais. No Brasil, as formas mistas de governança são as mais comuns, e o SEBRAE é um dos agentes intermediários da governança de APL(Conejero & César, 2017). Desta forma, foi definida para o nível de desenvolvimento 3 (três) que existe uma forma mista de governança (própria e agente externo).No Brasil, no mínimo, a governança é composta de três fóruns ou instâncias decisórias.…”

Indicações geográficas e suas contribuições para as políticas públicas regionais

“…O registro de uma IG possibilita ganhos refratários num leque multifacetado de potencialidades no desenvolvimento (Conejero & César, 2017). Nessa intelecção, Fabris et al (2012) trazem amiúde em seu estudo diversas vantagens do implemento de uma Indicação Geográfica, entre elas, destaca-se o estímulo a investimentos na própria área de produção,…”