“…À semelhança da coleção de cerca de 350 censos realizados entre 1773 e meados dos 1800, nos espaços geopolíticos que compreendiam a Angola colonial, não sabemos como esta informação foi exatamente recolhida. Mas esse obstáculo não impediu os estudiosos de desenvolver o subcampo da demografia histórica de Angola antes do final do século XIX (Candido, 2020;Cruz, 2010;Carvalho;Guedes Ferreira, 2014;Corrêa, 2022;2019a;2019b;2017;Curto, 2021;2018;2014;1999;e 1994;Desai, 2019;Gervais, 2001;Silva, 2015;Guedes, 2012Guedes, , 2011Vos, 2013;Thornton, 1980;Vansina, 2005), assim como não tem impedido pesquisadores de recorrer a outros registros de escravizados para melhor compreender as sociedades coloniais angolanas e a instituição da escravidão que as sustentava em meados do século XIX (Silva, 2017;Oliveira, 2021b;Oliveira, s.d.). Faremos o mesmo nas páginas que se seguem, no que diz respeito a Moçâmedes.…”