The efficacy of low-level laser therapy for the treatment of myogenous temporomandibular joint disorder

Abstract

Low-level laser therapy (LLLT) has been commonly used for the treatment of painful musculoskeletal conditions, but the results of previous studies on this subject are controversial. The aim of this study was to evaluate the efficacy of LLLT in the management of patients with myogenic temporomandibular joint disorders (TMDs). In this randomized, double-blind clinical trial, 20 patients with myogenic TMD were randomly divided into laser and placebo groups. In the laser group, a pulsed 810-nm low-level laser (average power 50 mW, peak power 80 W, 1,500 Hz, 120 s, 6 J, and 3.4 J/cm(2) per point) was used on painful muscles three times a week for 4 weeks. In the placebo group, the treatment was the same as that in the laser group, but without energy output. The patients were evaluated before laser therapy (T1), after six sessions of laser application (T2), at the end of treatment (T3), and 1 month after the last application (T4), and the level of pain and the amount of mouth opening were measured. There was a significant increase in mouth opening and a significant reduction of pain symptoms in the laser group (p < 0.05). A similar improvement was not observed in the placebo group (p > 0.05). Between-group comparisons revealed no significant difference in pain intensity and mouth opening measurement at any of the evaluation time points (p > 0.05). LLLT can produce a significant improvement in pain level and mouth opening in patients affected with myogenic TMD.

Efeito de exercícios motores orofaciais e laserterapia nos sintomas de desordem temporomandibular e funções orofaciais

“…Sendo uma forma de energia não ionizante, ao contrário de outras formas de irradiação usadas terapeuticamente, como os raios X, gama, e de nêutrons, a radiação laser não é invasiva e é muito bem tolerada pelos tecidos (Brugnera Júnior e Pinheiro, 1998) Os lasers terapêuticos para condições de dor são de baixa intensidade (low level lasers -LLLs) e variam de luz visível (vermelho) a invisível (infravermelho) perto do espectrum de radiação eletromagnética. Os comprimentos de ondas mais usados, os quais são críticos para determinar a penetração da luz e absorção nos tecidos biológicos, são aqueles entre 600 e 1000nm.O laser infravermelho é o comprimento de onda de eleição para reparos neurais e também para promover a analgesia imediata e temporária, portanto, sendo o mais comum nos estudos com DTM (Bjordal et al, 2003;Ahrari et al, 2014).…”

“…A terapia com laser de baixa intensidade (LLLT) é um tratamento não invasivo que tem mostrado ser benéfico no tratamento de dor relacionado à DTM sendo, portanto, considerado eficiente como agente terapêutico e coadjuvante no tratamento das DTM (Kulekcioglu et al, 2003;De Medeiros et al, 2005;Çetiner et al, 2006;Mcnelly et al, 2006;Medlicott e Harris, 2006;Shinozaki et al, 2006;Fikácková et al, 2007;Mazzetto et al, 2007;Carrasco et al, 2008;Shirani et al, 2009;Marini et al, 2010;Venezian et al, 2010;Mazzetto et al, 2010;Öz et al, 2010;Dostalová et al, 2012;Sattayut e Bradley et al, 2012;Salmos-Brito et al, 2013;Melchior et al, 2013;de Moares Maia et al, 2014;Ahrari et al, 2014;Herpich et al, 2015;Rodrigues et al, 2015) e no alívio de dor cervical crônica (Chow et al, 2006). Além disso, há relatos de melhora da amplitude dos movimentos mandibulares (Kulekcioglu et al, 2003;Çetiner et al, 2006;Núñez et al, 2006;Mazzetto et al, 2010;Gökçen-Röhlig et al, 2012;Ahrari et al, 2014;Rodrigues et al, 2015), da dificuldade para mastigar (Çetiner et al, 2006) e eficiência mastigatória após a LLLT (de Moraes Maia et al, 2014).…”

“…Além disso, há relatos de melhora da amplitude dos movimentos mandibulares (Kulekcioglu et al, 2003;Çetiner et al, 2006;Núñez et al, 2006;Mazzetto et al, 2010;Gökçen-Röhlig et al, 2012;Ahrari et al, 2014;Rodrigues et al, 2015), da dificuldade para mastigar (Çetiner et al, 2006) e eficiência mastigatória após a LLLT (de Moraes Maia et al, 2014).…”

“…Assim, terapias não farmacológicas ou tratamentos físicos têm sido utilizados, geralmente com o objetivo de reduzir a dor e recuperar a função do sistema mastigatório (De Felício et al, 2010;Ahrari et al, 2014). As terapias indicadas em casos de DTM incluem placa oclusal, fisioterapia, ultrasom, estimulação elétrica transcutânea do nervo, técnicas de relaxamento, acupuntura, exercícios de alongamento, mesoterapia, massagens, laserterapia de baixa intensidade e tratamento psicológico, entre outros (de Moraes Maia et al, 2014;Dermikol et al, 2015).…”

“…A laserterapia (LLLT), dentre as modalidades mencionadas, tem sido bastante investigada para o tratamento das DTMs, devido sua natureza conservadora e efeitos analgésico, regenerativo e antiinflamatório no tecido alvo (Cetiner et al, 2006;Fikácková et al, 2007;Carrasco et al, 2008;Andrade e Frare, 2008;Emshoff et al, 2008;Shirani et al, 2009;Venezian et al, 2010;Marini et al, 2010;Gökçen-Röhlig et al, 2013;Salmos-Brito et al, 2013;de Moraes Maia et al, 2014;Ahrari et al, 2014;Madani et al, 2014;Herpich et al, 2015). O efeito terapêutico da LLLT na modulação do processo inflamatório, e consequente redução da dor, é atribuído às suas características de energia de baixa intensidade e comprimentos de onda capazes de penetrar nos tecidos e exercer uma influência na síntese, liberação e metabolismo de numerosas substâncias envolvidas na analgesia (Andrade e Frare, 2008;Marini et al, 2010).…”