The effect of disinfectant ingredients on teat skin bacteria associated with mastitis in Irish dairy herds

Abstract

Background Teat disinfection is an important step in the control of mastitis within a dairy herd. The objective of this study was to evaluate the effectiveness of 96 commercially available teat disinfectant products in Ireland against bacterial isolates on teat skin. Teat disinfection products were applied to the teats of seventeen Holstein–Friesian cows. A split-udder model was used where one cow received two different teat disinfection products on each day. A composite swab sample was taken of the left teats and the right teats before and after teat disinfectant application. Swab samples were plated onto 3 different selective agars to enumerate bacterial counts of streptococcal, staphylococcal and coliform isolates. Results Streptococcal isolates were the most prominent bacterial group recovered on teat swabs taken before the application of a teat disinfection product (55.0%), followed by staphylococcal isolates (41.3%) and coliform isolates (3.7%). Products were reclassified by active ingredients (n = 9) for analysis. These ingredient groups included; chlorhexidine, chlorine dioxide, diamine, iodine, iodine and lactic acid, lactic acid, lactic acid and chlorhexidine, lactic acid and hydrogen peroxide, and lactic acid and salicylic acid. The ingredient group, chlorine dioxide, resulted in comparable reductions to the iodine group for streptococcal isolates. The ingredient group, iodine combined with lactic acid, resulted in the greatest reduction of staphylococcal isolates. When observing products individually, a product containing 1.6% w/w lactic acid combined with hydrogen peroxide was the most effective at reducing streptococcal isolates on the teat skin, whereas a product containing lactic acid combined with 0.6% w/w chlorhexidine was the most effective against staphylococcal isolates. Minor differences were observed regarding the relationship between effectiveness and active ingredient concentration between products. Conclusions This study suggests that some teat disinfectant products achieve a higher reduction in bacterial levels against different specific bacterial groups on teat skin than other products. Therefore, when choosing a teat disinfectant product, the bacteria in the dairy herds’ environment should be considered. Further studies are necessary to evaluate products efficacy against new IMIs and any possible effects on teat skin condition.

Óleo essencial de Lippia origanoides (Verbenaceae) na higienização de tetos de vacas leiteiras

“…O produto experimental utilizado não promoveu nenhuma lesão na pele dos tetos ou qualquer outra reação que indicasse possível toxicidade ou irritabilidade em nenhum dos tratamentos, atendendo as recomendações de que produtos que possam ser utilizados como desinfetantes de tetos devem ser não irritantes e não sensibilizantes para a pele dos tetos, assim como dos tratadores (Brasil, 2009;Nickerson, 2001). A condição da pele do teto é importante e pode ser considerada um aspecto vital da desinfecção do mesmo, sendo esta uma importante aliada nos estudos de eficácia em produtos para higienização (Fitzpatrick, et al, 2021).…”

“…Nas condições deste estudo o escore de sujidade dos tetos manteve-se constante ao longo do experimento (Tabela 2), indicando que estes parâmetros não interferiram na atividade dos produtos, uma vez que a presença de matéria orgânica nos tetos e úbere é fator de risco para ocorrência de infecções intramamárias (Zoche-Golob, et al, 2015;Sandruci, et al, 2014), o que poderia ter interferido com os resultados obtidos neste trabalho. Além da qualidade dos produtos desinfetantes utilizados nos procedimentos de ordenha, a presença excessiva de matéria orgânica nos tetos é um fator que pode interferir na efetividade da escolha de um determinado desinfetante para tetos, havendo neste caso a necessidade de levar em consideração a presença de bactérias no ambiente dos rebanhos leiteiros (Fitzpatrick, et al, 2021).…”

“…A frequência de tetos positivos para estes microrganismos ao longo do período de tratamento também não diferiu estatisticamente entre os grupos analisados pelo teste Fisher em nível de significância de 5%. Os dados obtidos quanto à microbiota identificada na pele dos tetos (Tabela 3), está de acordo com a descrição na literatura em diferentes sistemas de produção (Baumberger, et al, 2016;Doyle, et al, 2016;Fitzpatrick, et al;Rueg, et al, 2017;Fitzpatrick, et al, 2021).…”

“…A variação nos valores de redução de contagem de microrganismos usando a metodologia de avaliação aqui adotada também foi descrita por outros autores com a utilização de produtos comerciais, variando entre produtos e entre os microorganismos identificados (Enger, et al, 2015, Guarin, et al, 2016, Fitzpatrick, et al, 2021. Tal variação pode ser decorrente de contaminação bacteriana natural da superfície da pele do teto relacionado a fatores ambientais, limitações do método de coleta com esfregaços e também tempo de contato do produto (Fitzpatrick, et al, 2021). O tempo de 30 segundos utilizado neste trabalho também foi citado por outros autores.…”

“…A maioria dos antissépticos utilizados nos tetos antes e após ordenha são compostos por iodo, cloro clorexidine, ácido láctico e amônia quaternária, sendo estes eficazes contra bactérias e leveduras, causadores de mastite (Fitzpatrick, et al, 2021).…”