“…A adaptação com o desenho tipo Soper visa principalmente evitar ou minimizar o toque apical. As alterações na distribuição dos diferentes padrões da relação LC X córnea, observadas nos dois grupos, podem refletir mudanças topográficas da córnea relacionadas com a evolução do cone, com a filosofia de adaptação das LC ou, simplesmente, serem conseqüências do uso contínuo das mesmas, já que estudos comprovaram que no ceratocone a resistência do tecido corneal e a rigidez escleral são mais baixas que o normal (28)(29)(30) . Outras causas para as variações do padrão fluoresceínico, encontradas entre a 1ª visita e o exame final, podem ter sido a dificuldade de reprodutibilidade do padrão fluoresceínico pela variedade da concentração e quantidade de fluoresceína instilada; as mudanças químicas e físicas da lágrima (osmolaridade, pH, viscosidade, concentração protéica); a movimentação e o posicionamento da LC; e as forças externas relacionadas à compressão, ao posicionamento e à mobilidade das pálpebras (31)(32)(33)(34)(35) .…”