Com o objetivo de ampliar os estudos e conhecimentos anatômicos, bem como impulsionar novas pesquisas com animais selvagens, estudaram-se três exemplares de tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla), atropelados, sendo, dois machos e uma fêmea, provenientes de Paragominas-PA, sob autorizações SEMA-PA n. 455/2009 e 522/2009, doados à Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) após óbito por causas naturais. O sistema arterial foi preenchido com látex corado em vermelho e os animais foram fixados e dissecados para observação da disposição dos ramos colaterais do arco aórtico. Inicialmente, destacamos o tronco braquiocefálico foi identificado, de onde tiveram origem a artéria subclávia direita e o tronco bicarotídeo, o qual se bifurcou em artéria carótida comum direita e esquerda. O segundo ramo originado no arco aórtico foi a artéria subclávia esquerda, que se ramificou em artéria vertebral, artéria torácica interna, tronco costocervical e artéria cervical superficial. Esses mesmos ramos também estiveram presentes na artéria subclávia direita, a qual, em nível axilar, passou a ser chamada de artéria axilar. De modo geral, observou-se que os três tamanduás-mirins estudados apresentaram padrão vascular distinto de outros mamíferos já estudados, incluindo espécies que compartilharam a superordem dos Xenartras, sugerindo que nessa espécie possa haver um padrão particular de distribuição dos principais ramos oriundos do arco aórtico.