2017
DOI: 10.4000/cadernosaa.1192
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The Business of DIY. Characteristics, motives and ideologies of micro-independent record labels

Abstract: This paper examines micro-independent record companies, mostly set up by musicians according to the Do It Yourself (DIY) principle. They serve as distribution channels for counter-mainstream, often local, music. This paper discusses the characteristics of micro-(DIY) independents in the Netherlands and their rationale and motives in the context of persisting uncertainties in the music market. Earlier research (Hesmondhalgh 1998b, 1999, Strachan 2003, 2007

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“…O estudo da produção, edição e distribuição de música levada a cabo por músicos fazendo o bypass dos habituais mediadores (editoras e distribuidoras) adquiriu uma renovada relevância sociológica nas duas últimas décadas. Pese embora os modos de fazer música à margem dos circuitos dominantes, que reconhecemos como o mainstream, precedam a revolução tecnológica da era digital e os seus impactos na produção de música, eles adquirem uma expressão particularmente significativa nesse período conforme é reconhecido em diversos estudos (Strachan, 2007;Reitsamer, 2011;Scott, 2012;Hracs, 2015;den Drijver e Hitters, 2017;Haynes e Marshall, 2018;Nunes, 2018Nunes, , 2021Bartmanski e Woodward, 2020;Everts e Haynes, 2021;Jones, 2021;e.o.). Situando-se na área mais abrangente e interdisciplinar dos estudos de música popular e recebendo contributos de várias disciplinas, da sociologia à etnomusicologia, passando pelos estudos culturais e pela antropologia, uma boa parte destas abordagens é, no entanto, enquadrada por abordagens clássicas e contemporâneas da sociologia, nomeadamente sobre o campo de produção cultural (Bourdieu, 1983;Bourdieu e Wacquant, 1992) e a noção de capital nas suas diferentes formas (Bourdieu, 1997), os mundos artísticos (Becker, 1974(Becker, , 1982 e mais recentemente sobre modos do-it-yourself (DIY) de produção de música (Reitsamer, 2011;Bennett, 2018;Guerra, 2018;Haenfler, 2018;Haynes e Marshall, 2018;Tarassi, 2018;Threadgold, 2018;Schmidt, 2019;Jones, 2021).…”
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“…O estudo da produção, edição e distribuição de música levada a cabo por músicos fazendo o bypass dos habituais mediadores (editoras e distribuidoras) adquiriu uma renovada relevância sociológica nas duas últimas décadas. Pese embora os modos de fazer música à margem dos circuitos dominantes, que reconhecemos como o mainstream, precedam a revolução tecnológica da era digital e os seus impactos na produção de música, eles adquirem uma expressão particularmente significativa nesse período conforme é reconhecido em diversos estudos (Strachan, 2007;Reitsamer, 2011;Scott, 2012;Hracs, 2015;den Drijver e Hitters, 2017;Haynes e Marshall, 2018;Nunes, 2018Nunes, , 2021Bartmanski e Woodward, 2020;Everts e Haynes, 2021;Jones, 2021;e.o.). Situando-se na área mais abrangente e interdisciplinar dos estudos de música popular e recebendo contributos de várias disciplinas, da sociologia à etnomusicologia, passando pelos estudos culturais e pela antropologia, uma boa parte destas abordagens é, no entanto, enquadrada por abordagens clássicas e contemporâneas da sociologia, nomeadamente sobre o campo de produção cultural (Bourdieu, 1983;Bourdieu e Wacquant, 1992) e a noção de capital nas suas diferentes formas (Bourdieu, 1997), os mundos artísticos (Becker, 1974(Becker, , 1982 e mais recentemente sobre modos do-it-yourself (DIY) de produção de música (Reitsamer, 2011;Bennett, 2018;Guerra, 2018;Haenfler, 2018;Haynes e Marshall, 2018;Tarassi, 2018;Threadgold, 2018;Schmidt, 2019;Jones, 2021).…”
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“…Numa análise mais imediata diremos que os modos de produção musical DIY estão próximos dos mundos artísticos, marcados por relações em rede, de cooperação entre os agentes que nele participam: músicos, produtores, editores, programadores, divulgadores, promotores dos média / responsáveis pela comunicação e, no caso da música popular de matriz rural, colecionadores, arquivistas, musicólogos e construtores de instrumentos. Neste sentido, certos trabalhos propõem a noção de DIT (do-it-together) ao invés de DIY para caracterizar esse espírito coletivo presente nesses modos de produção de música (Oliveira e Guerra, 2016;den Drijver e Hitters, 2017;Nunes, 2018;Jones 2021). Por outro lado, poderemos também sugerir que, no caso da música popular de matriz rural, haverá também uma relação de competição por posições de protagonismo e legitimidade, que Bourdieu apresenta na sua abordagem aos campos de produção artística (1983).…”
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“…Além das diferenças históricas que encontramos na dimensão e nos processos de trabalho, convencionou-se atribuir às primeiras uma dimensão de criatividade em contraponto às multinacionais mais focalizadas no potencial comercial dos seus artistas. Ao colocar mais ênfase no mérito artístico, deixando para segundo plano o potencial comercial do artista, as editoras independentes assumirão um papel preponderante na descoberta e edição de novos talentos e de novos estilos musicais (Peterson & Berger, 1975;Lee, 1995;Hesmondhalgh, 1998;Dowd, 2004;Strachan, 2007;Bowsher, 2015;Den Drijver & Hitters, 2017). Por outro lado, as independentes ganham vantagem sobre as multinacionais ao se assumir como estruturas simples e flexíveis, em que a comunicação interna e as tomadas de decisão são mais rápidas, permitindo-lhes reagir mais prontamente às mudanças de gosto e à emergência de novas cenas musicais (Hesmondhalgh, 1998;Nunes, 2014).…”
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“…Desse modo e no que diz respeito à linha editorial e aos valores que a orientam, constatamos que o valor da criatividade artística surge junto com o valor do coletivismo nas microeditoras que observamos. Ambos são valores recorrentes na edição independente de música (Den Drijver & Hitters, 2017;Nunes, 2018). Há, no entanto, certa prevalência da criatividade e da originalidade nas editoras ligadas à EDM em comparação com outras editoras especializadas em outros gêneros musicais fora do mainstream (Nunes, 2018).…”
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