“…No que se refere às doenças autoimunes sistêmicas, vários são os estudos que mostraram a presença de rigidez arterial e disfunção endotelial nesses pacientes, bem como, observou-se em alguns estudos uma forte correlação com os parâmetros clínicos envolvidos nessas doenças, sugerindo que a doença compoe um fator idependente para doenças cardiovasculares (Soltész et al, 2009;De Groot et al, 2015). Achados mostrados em doenças como artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico, arterite de Takayasu, artrite psoriásica, síndrome de Sjögren, síndrome antifosfolipide, entre outras (Salmon e Roman, 2001;Gerli et al, 2004;Soltész et al, 2009;De Groot et al, 2015;Caraba et al, 2017 força, e a função muscular De Salles Painelli et al, 2009;Oliveira et al, 2018), observa-se melhoras sobre a função endotelial e rigidez arterial de pacientes com doenças autoimunes sistêmicas (Dos Metsios et al, 2014;Shin et al, 2015). Embora os resultados sejam motivadores, até o momento atual não há evidências sobre os potenciais efeitos de um programa de treinamento físico sobre as propriedades estruturais e funcionais de grandes vasos arteriais de pacientes com MAS.…”