“…Para a atividade antioxidante da própolis, os valores encontrados para a Colheita 2 (>22seg ( 23seg) e para a Colheita 6 (>22seg ( 29seg) ultrapassaram os 22 segundos exigidos pela Legislação, indicando que apenas as colheitas 1, 3, 4 e 5 apresentaram atividade antioxidante com os respectivos valores (22 segundos, 22 segundos, 14 segundos e 20 segundos) (Tabela 1). De acordo com a literatura, a atividade antioxidante dos extratos etanólicos e aquoso de própolis são conferidos aos flavonóides (PRATT & WATTS, 1964;HAMMERSCHMIDT & PRATT, 1978;PRATT & BIRAC, 1979 Como pode ser observado na tabela 1, o teor de flavonóides totais presente nas amostras de própolis das Colheitas 1, 2, 3, 4, 5 e 6, respectivamente 0,38%, 0,38%, 0,19%, 0,52%, 0,36% e 0,27%, não estão de acordo com as exigências da Legislação, cujo valor fixo é de, no mínimo, 5% de flavonóides (BRASIL, 2002). Como o método empregado neste trabalho utiliza o solvente metanol como diluente do extrato seco das própolis, supõe-se que a baixa solubilidade em metanol das amostras de própolis estudadas tenha sido o fator limitante do baixo teor de flavonóides arrastados por este solvente.…”