Teste De Micronúcleos Como Forma De Inclusão Dos Pacientes Com Doenças Cognitivas Nos Serviços De Saúde

Abstract

A cognição envolve toda esfera do funcionamento mental e implica habilidade de sentir, pensar, perceber, lembrar, raciocinar, formar estruturas complexas de pensamentos e a capacidade de produzir respostas às solicitações e estímulos externos. Pacientes que possuem doenças neurodegenerativas podem com o tempo apresentar declínio funcional, perdendo qualidade de vida, já que, ficam limitados a desenvolver as atividades da vida diárias (AVD). Desta forma, a aplicação do teste de micronúcleos (MN), utilizando células esfoliadas da cavidade bucal é amplamente usada no biomonitoramento de lesões orais pré-cancerígenas, levando em consideração que a cavidade oral pode refletir a saúde dos indivíduos, porque a mucosa sobrejacente pode apresentar provas ao nível microscópico e alterações macroscópicas indicativas de doença local ou sistêmica, e que esses pacientes já tendem a apresentar problemas de saúde orais mais progressivos, incluindo úlceras linguais, xerostomia, cárie coronária, hiperplasia da mucosa, entre outros, decorrentes da falta do autocuidado. A presente pesquisa busca determinar à instabilidade cromossômica e morte celular em células da mucosa bucal em pacientes com deficiência cognitiva atendidos em serviço de referência odontológica a pessoa com deficiência intelectual e autismo em Teresina-PI.

Teste De Micronúcleos Como Forma De Inclusão Dos Pacientes Com Doenças Cognitivas Nos Serviços De Saúde

“…A aplicação do Teste de Micronúcleos (MN) como já citado é uma técnica muito simples, eficaz, rápida e que não gera nenhum trauma nos pacientes. Com base no apresentado e em relação à pesquisa realizada até então, observou-se a importância de incluir a aplicação do teste de MN nos pacientes com deficiência cognitiva, a fim de verificar a existência de alterações celulares na mucosa oral, para correlacionar os resultados obtidos com a patologia apresentada por cada voluntário da pesquisa, o que norteará medidas preventivas mais eficazes especialmente quanto ao câncer de boca (UCHÔA et al, 2019).…”