“…Segundo as observações do presente estudo, a abordagem paraxifóide transdiafragmática pode ser considerada viável para procedimentos selecionados de emergência, bem como em casos de trauma torácico associado a fraturas de costelas e pneumotórax progressivo, visto que nessa doença torna-se necessária a observação de lesões no parênquima de todos os lobos pulmonares, estando contra-indicada a colocação de dreno pela musculatura intercostal, pois poderia gerar o deslocamento medial das esquírolas costais, incorrendo lesão ao pulmão ou coração (AGUIAR, 2007), além de ocasionar menor invasão que as toracotomias (WALLER, 1997). Apesar de estudos demonstrarem que os índices de complicação da toracotomia e da toracoscopia serem superponíveis (de 8 a 10%, respectivamente), considerase que, para o fim proposto neste trabalho, a toracotomia, para a inspeção do tórax, por menor que fosse, acarretaria agressão cirúrgica consideravelmente maior.…”