Teste de condutividade elétrica para a avaliação do vigor de sementes de abobrinha

Abstract

RESUMO -O teste de condutividade elétrica da solução de embebição é recomendado para avaliar o vigor de sementes de ervilha e indicado para outras espécies, mas ainda há necessidade da continuidade de estudos sobre o assunto. A presente pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de comparar procedimentos no teste de condutividade elétrica para avaliar o potencial fisiológico de sementes de abobrinha. Utilizaram-se sementes de abobrinha (Cucurbita pepo L.), cultivar Menina Brasileira, representadas por quatro lotes na primeira etapa e por outros cinco, na segunda. Foram conduzidos os teste de germinação, primeira contagem de germinação, emergência de plântulas, índice de velocidade de emergência e de condutividade elétrica. Para o teste de condutividade foram estudadas variações no volume de água (50 e 75mL), na temperatura (20, 25 e 30°C) e no tempo de embebição (1, 2, 4, 8, 12, 16, 20 e 24 horas). O tempo de embebição para o teste de condutividade elétrica pode ser reduzido para 8 horas. Independentemente do volume de água, a temperatura de 30°C foi a mais favorável para a ordenação consistente dos lotes quanto ao vigor. Assim, conclue-se que a condição mais adequada para o teste de condutividade elétrica em sementes de abobrinha é a utilização de 50 sementes em 75mL de água por oito horas, a 30 o C.Termos para indexação: Cucurbita pepo, potencial fisiológico, lixiviação. ELECTRICAL CONDUCTIVITY AS VIGOR TEST FOR SQUASH SEEDSABSTRACT -The electrical conductivity has been recommended or suggested to evaluate seed vigor of pea and other species, although research is still needed to improve procedures. This work to evaluate the physiological potential of squash seeds (Cucurbita pepo L.) using electrical conductivity test. Seeds of the cultivar "Menina Brasileira", represented by four seed lots, in the first phase and by other five, in the second, were used. Results of germination, first count, percentage and speed of seedling emergence and electrical conductivity tests were compared. Conductivity test was performed using two water volumes (50 and 75mL), three temperatures (20, 25 and 30°C) and eight periods of seed soaking (1, 2, 4, 8, 12, 16, 20 and 24 hours). It was observed that the soaking period of squash seeds can be reduced to 8 hours and that independently of the water volume, seed imbibition at 30°C promoted the best seed lot ranking according to physiological potential. So, it can be concluded that the electrical conductivity test can be run using 30°C, 75mL of water and 8h.

Comparative Studies on Different Methods of Estimation of Electrical Conductivity in Groundnut

“…In addition to the soaking period, Vieira and Krzyzanowski (1999) stated that the volume of water may affect the test results. Dutra and Vieira (2006) observed a reduction of the electrical conductivity values obtained with 75ml of water compared to those obtained with 50ml, which is related to the leaching effect.…”

“…1-3). However, several studies have indicated the possibility of using shorter periods for bean and pod seeds (Dias et al, 1998), peanut (Vanzolini and Nakagawa, 2005) and zucchini seeds (Dutra and Vieira, 2006). The possibility of reducing this period is advantageous for the seed industry, since it facilitates faster decision making regarding the management of lots.…”

Adequacy of the Electrical Conductivity Test Methodology for Millet Seeds

“…Several factors may affect the results of the electrical conductivity test, such as: time and temperature of imbibition; Seed size; Initial seed water percentage, number of seeds in the sample; and the genotype (Vieira & Kryzanowski, 1999;Martins et al, 2002;Gaspar & Nakagawa, 2002;Dutra & Vieira, 2006). In this way, has aroused the interest of technologists and seed researchers to study the methodology for different species.…”

Teste de condutividade elétrica para sementes de mamoneira

“…Como a degradação das membranas celulares se constitui num dos eventos iniciais do processo de deterioração (DELOUCHE; BASKIN, 1973) FILHO, 1995;MENEZES;PASINATTO, 1995;VIEIRA et al, 1996;BRANDÃO JÚNIOR et al, 1997;CARVALHO;SALGADO, 1997;RODO et al, 1998;BHÉRING, 1998;VANZOLINI, 1998;SÁ, 1999;MARTINS et. al., 2002;GASPAR;DUTRA;VIEIRA, 2006) e isso tem levado tecnologistas e pesquisadores a estudarem melhor a sua metodologia para as diferentes espécies.…”

“…Resultados eficientes para a distinção de lotes de sementes de soja e feijão vagem quanto ao vigor foram obtidos em um período máximo de 20 horas de embebição (DIAS; MARCOS FILHO, 1995;BHÉRING, 1998), para girassol em 18 horas (BRANDÃO JÚNIOR et al, 1997), para milho em 12 horas (RIBEIRO; CARVALHO; SALGADO, 1997), para couvebrócolos e abobrinha em oito horas (MARTINS et. al., 2002;DUTRA;VIEIRA, 2006), para tomate em seis horas (SÁ, 1999), para quiabo em quatro horas (DIAS; VIEIRA; BHÉRING, 1998), para amendoim em três horas (VANZOLINI, 1998) e para milheto em duas horas (GASPAR; NAKAGAWA, 2002).…”