“…A abordagem que melhor se aproximou do nosso propósito neste estudo, foi a de cunho qualitativo, pois, consubstanciada na visão de Minayo (2006), esse é o método que se aplica ao estudo da história, das relações, das representações, das crenças, das percepções e das opiniões, frutos das interpretações que os indivíduos realizam no tocante a como vivem, constroem seus artefatos e a si mesmos, sentem e pensam, deste modo, os enfoques qualitativos são os que melhor se acomodam no caso das investigações de grupos e segmentos delimitados e focalizados, de histórias sociais baseadas na visão dos sujeitos, de relações e para análises de discursos e de documentos. Cassab (2007) aponta que a pesquisa qualitativa é voltada para um nível de realidade que não pode ser quantificado, onde a compreensão e a explicação da dinâmica das relações sociais, por serem carregadas de crenças, valores, atitudes e hábitos, correspondem a um espaço mais profundo, tanto das relações quanto dos processos, bem como dos fenômenos. Nesse tipo de pesquisa, dar-se ênfase a vivência, a experiência, a cotidianidade e, também, a compreensão das estruturas e instituições, enquanto resultados da ação humana objetivada, o que torna as práticas sociais, a linguagem e outros aspectos da vida social, aspectos intrínsecos um do outro.…”