Cultures of Fear 2015
DOI: 10.2307/j.ctt183p6n7.9
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Terrorism and the Politics of Fear

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1

Citation Types

2
101
0
8

Year Published

2019
2019
2019
2019

Publication Types

Select...
6
3

Relationship

0
9

Authors

Journals

citations
Cited by 80 publications
(113 citation statements)
references
References 0 publications
2
101
0
8
Order By: Relevance
“…tal categoria reduziria a tematização do controlo social ao simples risco de quebra destas rotinas, e deixaria o debate inteiramente cativo dos aspetos mais imediatos das questões de ordem pública, concebida também ela de forma limitada à componente repressiva. 4 david Altheide (2006) exemplificou como se produz a "política de medo" num estudo que incidiu sobre o uso público de conceitos nos 18 meses que antecederam e se sucederam, em igual número, aos ataques de 11 de setembro de 2001, tendo constatado como se associaram, de modo dramático, as ideias de terrorismo, medo e vitimização. zbigniew brzezinski (2007), que acompanhou de perto o funcionamento da esfera política enquanto conselheiro do presidente Jimmy Carter nos EuA, referiu-se, à semelhança de vários autores, ao facto de o uso da expressão "guerra ao terror" ter sido criado para intensificar a cultura do medo através da intensificação de emoções suscetíveis de atrair apoio para políticas de controlo específicas.…”
unclassified
“…tal categoria reduziria a tematização do controlo social ao simples risco de quebra destas rotinas, e deixaria o debate inteiramente cativo dos aspetos mais imediatos das questões de ordem pública, concebida também ela de forma limitada à componente repressiva. 4 david Altheide (2006) exemplificou como se produz a "política de medo" num estudo que incidiu sobre o uso público de conceitos nos 18 meses que antecederam e se sucederam, em igual número, aos ataques de 11 de setembro de 2001, tendo constatado como se associaram, de modo dramático, as ideias de terrorismo, medo e vitimização. zbigniew brzezinski (2007), que acompanhou de perto o funcionamento da esfera política enquanto conselheiro do presidente Jimmy Carter nos EuA, referiu-se, à semelhança de vários autores, ao facto de o uso da expressão "guerra ao terror" ter sido criado para intensificar a cultura do medo através da intensificação de emoções suscetíveis de atrair apoio para políticas de controlo específicas.…”
unclassified
“…Even, scholarship failed to articulate a coherent discourse respecting to the effects and reason of this traumatic event. Some scholars incline to think government should intervene in other countries that give protection to terrorists (Fukuyama, 1989) (Huntington, 1993; (Kristol and Kagan, 1996) (Vargas-Llosa, 2002) (Rashid, 2002) (Kepel, 2002) (Keohane and Zeckhauser, 2003) (Susstein, 2005) (Pojman, 2006) (Diamond, 2010), while others warn on the danger that represents for the democracy the fact of violating the autonomy of other countries (Somnez, 1998) (Altheide, 2006; (Said, 2001) (Sontag, 2002) (Holloway and Pelaez, 2002) (Zizek, 2009) (Skoll, 2007) (Bernstein, 2006) (Baudrillard, 1995a;1995b; (Smaw, 2008) (Pech and Slade, 2006) (Corey, 2009) (Wolin, 2010).…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%
“…One of the striking aspects of this discussion is the performative elementboth in terms of performativity as reiteration and citation and as the performance of horror and distaste, as well as complicated feelings that accompany notions of belonging and citizenship -that is revealed in the online forums. As Altheide (2006) has shown, 'terrorism plays well with audiences accustomed to the discourse of fear as well as political leadership oriented to social policy geared to protecting those audiences from crime' (127). However, it is possible to examine the media discourse of and on terrorism as contributing to what Thrift (2008) refers to as an 'affective contagion' (235), or Brennan's (2004) 'transmission of affect' through the analysis of the performatives of affect and the iterative and citational aspects of affective discourse in public discussion forums.…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%