Terapia ocupacional e práticas na Atenção Primária em Saúde: Revisão integrativa da literatura/ Occupational Therapy and practices in Primary Health Care: Integrative Literature Review

Abstract

Introdução: A Atenção Primária à Saúde (APS) é a porta de entrada dos usuários ao Sistema Único de Saúde (SUS). Este, por sua vez, oferta cuidados multidisciplinares às comunidades por meio das Unidades Básicas de Saúde. Deste modo, o terapeuta ocupacional é um profissional que pode somar-se às equipes multiprofissionais que atuam na Atenção Primária de Saúde. Objetivo: Descrever, por meio da revisão Integrativa, a Atuação da Terapia Ocupacional na Atenção Primária em Saúde, com o intuito de entender a prática da terapia ocupacional nesse nível de atenção. Metodologia: Foram utilizadas as bases de dados LILACS, SCIELO e os três principais periódicos de Terapia Ocupacional com o foco nas publicações científicas dos anos de 2015 a 2021. Resultados: Foram encontrados 22 artigos, sendo que a maioria aborda estudos metodológicos qualitativos e descritivos com terapeutas ocupacionais inseridos na APS por meio de estágios e através do NASF-AB. Conclusão: O estudo apontou práticas diversas da terapia ocupacional na APS, com potencial significativo para desenvolver o trabalho em equipe neste nível de atenção à saúde. Assim, é de suma importância a luta por maior inserção desta categoria profissional em tal subsídio.

Terapia Ocupacional e o olhar para a população em situação de rua: delineamentos sobre a atuação no consultório na rua

“…O serviço do CnaR é formado por equipes multiprofissionais, estando entre as categorias para composição mínima, o profissional da Terapia Ocupacional em suas três modalidades (Ministério da Saúde, 2011b). Enquanto profissional da APS, o terapeuta ocupacional volta seu olhar para os contextos de vida das pessoas, grupos e famílias, além de suas problemáticas, desenvolvendo ações extramuros, na comunidade, domicílios, dispositivos comunitários e sociais (Souza et al, 2021;Nunes, 2009). Enquanto profissional atuante junto à PSR intervém frente à situações de vulnerabilidade que geram sofrimento e/ou limitações para o exercício pleno das atividades cotidianas, tomando suas ações com base na relação da pessoa com o seu meio, na construção e fortalecimento de contextos de (res)significações, buscando estimular a autonomia e o envolvimento em atividades significativas, com retomada de vivências e experiências novas que gerem sensação de satisfação e pertencimento (Silva & Takeite;Towsend & Marvel, 2013;Barros et al, 2013).…”