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2021
DOI: 10.1590/2526-8910.ctoar2087
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Terapia ocupacional assistida por cães: uma revisão de escopo da literatura brasileira

Abstract: Resumo Terapeutas ocupacionais têm praticado a Terapia Assistida por Animais (TAA) incorporando cães em suas intervenções. A produção de conhecimento nacional sobre a Terapia Ocupacional Assistida por Cães foi analisada por meio de uma revisão de escopo. Esta investigação buscou obter respostas sobre quais populações têm sido focalizadas na Terapia Ocupacional Assistida por Cães no Brasil, quais os objetivos e resultados terapêuticos, de que forma o cão atuou neste processo, qual o treinamento necessário aos c… Show more

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“…Nessa perspectiva, em relação às interações sociais, a TAA proporcionou melhoras em muitas crianças, sobretudo durante a realização da terapia, onde com a presença do animal, elas sentiam maior facilidade de desenvolver tal relacionamento (Silva et al, 2018;Petty et al, 2017;Charry-Sánchez et al, 2018;Griffioen et al, 2019;Carlisle et al, 2020;Ávila-Álvarez et al, 2020;Dimolareva & Dunn, 2020;Zhao et al, 2021;Silva et al, 2022, Mandrá et al, 2019. Essas interações sociais foram observadas tanto em atos verbais, quanto não verbais -como gestos, olhares e sorrisos -em alguns pacientes (Germone et al, 2019;Ávila-Álvarez et al, 2020;Figueiredo et al, 2021), o que demonstra um maior conforto do paciente em se expressar quando está junto ao animal. Entretanto, também foi notado que algumas crianças autistas não tiveram melhoras significativas nas interações sociais diante à TAA, principalmente fora do ambiente com o animal (Nowell et al, 2019;Hill et al, 2020).…”
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“…Nessa perspectiva, em relação às interações sociais, a TAA proporcionou melhoras em muitas crianças, sobretudo durante a realização da terapia, onde com a presença do animal, elas sentiam maior facilidade de desenvolver tal relacionamento (Silva et al, 2018;Petty et al, 2017;Charry-Sánchez et al, 2018;Griffioen et al, 2019;Carlisle et al, 2020;Ávila-Álvarez et al, 2020;Dimolareva & Dunn, 2020;Zhao et al, 2021;Silva et al, 2022, Mandrá et al, 2019. Essas interações sociais foram observadas tanto em atos verbais, quanto não verbais -como gestos, olhares e sorrisos -em alguns pacientes (Germone et al, 2019;Ávila-Álvarez et al, 2020;Figueiredo et al, 2021), o que demonstra um maior conforto do paciente em se expressar quando está junto ao animal. Entretanto, também foi notado que algumas crianças autistas não tiveram melhoras significativas nas interações sociais diante à TAA, principalmente fora do ambiente com o animal (Nowell et al, 2019;Hill et al, 2020).…”
Section: Discussionunclassified
“…No que tange às habilidades de socialização, muitas crianças autistas desenvolveram-nas durante o processo da TAA (Germone et al, 2019), uma vez que o contato com os animais facilitava a apresentação de maiores características de comunicação (Charry-Sánchez et al, 2018;Germone et al, 2019;Nowell et al, 2019;Gomes et al, 2020;Ávila-Álvarez et al, 2020;Dimolareva & Dunn, 2020), habilidades psicossociais (Carlisle et al, 2021;Figueiredo et al, 2021, Mandrá et al, 2019 e lúdicas (Hill, et al, 2020b). Diante disso, essas habilidades colaboram para o desenvolvimento social, psicológico e acadêmico da criança autista, auxiliando sua inserção nas comunidades e o convívio com outras pessoas portadoras ou não de TEA.…”
Section: Discussionunclassified
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“…A relação homem-animal existe desde a antiguidade, e foi analisada por antropólogos, que determinaram que os egípcios, inicialmente usavam lobos para auxílio na caça e para se aquecerem; após isso, trazendo para o século XVII, houve o início do uso de pets (animais domesticados) em práticas terapêuticas internacionais, e foi observada a melhora cognitiva e social dos beneficiados (Soares et al, 2018). Já no Brasil, especificamente no Rio de Janeiro, o início da utilização de animais com fins terapêuticos ocorreu no século XX, em meados de 1950, pela médica Nise da Silveira, a qual usou cães como medida terapêutica para pacientes psiquiátricos, e verificou uma melhora no convívio social dos pacientes (Ferreira & Gomes, 2018;Figueiredo et al, 2021;Lima et al, 2020;).…”
Section: Introductionunclassified