Abstract:Resumo Terapeutas ocupacionais têm praticado a Terapia Assistida por Animais (TAA) incorporando cães em suas intervenções. A produção de conhecimento nacional sobre a Terapia Ocupacional Assistida por Cães foi analisada por meio de uma revisão de escopo. Esta investigação buscou obter respostas sobre quais populações têm sido focalizadas na Terapia Ocupacional Assistida por Cães no Brasil, quais os objetivos e resultados terapêuticos, de que forma o cão atuou neste processo, qual o treinamento necessário aos c… Show more
“…Nessa perspectiva, em relação às interações sociais, a TAA proporcionou melhoras em muitas crianças, sobretudo durante a realização da terapia, onde com a presença do animal, elas sentiam maior facilidade de desenvolver tal relacionamento (Silva et al, 2018;Petty et al, 2017;Charry-Sánchez et al, 2018;Griffioen et al, 2019;Carlisle et al, 2020;Ávila-Álvarez et al, 2020;Dimolareva & Dunn, 2020;Zhao et al, 2021;Silva et al, 2022, Mandrá et al, 2019. Essas interações sociais foram observadas tanto em atos verbais, quanto não verbais -como gestos, olhares e sorrisos -em alguns pacientes (Germone et al, 2019;Ávila-Álvarez et al, 2020;Figueiredo et al, 2021), o que demonstra um maior conforto do paciente em se expressar quando está junto ao animal. Entretanto, também foi notado que algumas crianças autistas não tiveram melhoras significativas nas interações sociais diante à TAA, principalmente fora do ambiente com o animal (Nowell et al, 2019;Hill et al, 2020).…”
Section: Discussionunclassified
“…No que tange às habilidades de socialização, muitas crianças autistas desenvolveram-nas durante o processo da TAA (Germone et al, 2019), uma vez que o contato com os animais facilitava a apresentação de maiores características de comunicação (Charry-Sánchez et al, 2018;Germone et al, 2019;Nowell et al, 2019;Gomes et al, 2020;Ávila-Álvarez et al, 2020;Dimolareva & Dunn, 2020), habilidades psicossociais (Carlisle et al, 2021;Figueiredo et al, 2021, Mandrá et al, 2019 e lúdicas (Hill, et al, 2020b). Diante disso, essas habilidades colaboram para o desenvolvimento social, psicológico e acadêmico da criança autista, auxiliando sua inserção nas comunidades e o convívio com outras pessoas portadoras ou não de TEA.…”
Section: Discussionunclassified
“…No quesito autonomia, alguns estudos mostraram que houve melhora em crianças que participaram da TAA (Hill, et al, 2020a), uma vez que, ao cuidar do animal (Petty et al, 2017;Charry-Sánchez et al, 2018), o paciente desenvolve uma maior responsabilidade (Figueiredo et al, 2021) e se sente mais seguro para realizar, sozinho, atividades diárias simples, o que auxilia o seu desenvolvimento para atingir a independência. No entanto, também foi analisado resultado que não trouxe nenhum avanço na questão de autonomia e responsabilidade, principalmente devido ao pouco tempo de pesquisa dos efeitos da TAA nesse aspecto (Morales-Moreno et al, 2020).…”
Section: Discussionunclassified
“…Nesse contexto, os animais desempenham o papel de mediador na socialização da criança com o meio, facilitando atividades diárias e melhorando a qualidade de vida do indivíduo, amenizando os sinais de estresse, ansiedade e depressão; e ainda estimula a autoconfiança e autoestima do paciente (Leandro & Alexandrino, 2021). Sendo assim, um dos animais preferidos dos terapeutas para a realização da TAA é o cão, uma vez que é considerado amigável, obediente e brincalhão, tendo, assim, grande potencial para melhorar as habilidades sociais, físicas e cognitivas das crianças com TEA, proporcionando maior grau de autonomia e independência (Figueiredo, et al, 2021). Entretanto, essa abordagem permite a utilização de vários outros animais, como gatos, pintinhos, cavalos, golfinhos, entre outros para o desenvolvimento dessas habilidades (Santos et al, 2020).…”
A Terapia Assistida por Animais (TAA) tornou-se uma intervenção muito presente nos casos de terapia com crianças portadoras do Transtorno do Espectro Autista (TEA), uma vez que auxilia o paciente a desenvolver a autonomia e habilidades sociais, as quais são bastante afetadas por esse distúrbio. O objetivo do presente estudo é conhecer os efeitos que a TAA proporciona às crianças com TEA, principalmente no que tange às habilidades sociais. Sendo assim, para definição da questão de pesquisa utilizou-se da estratégia PICO, definindo a questão central que orientou o estudo: “Em crianças com autismo, a terapia assistida por animais é eficaz para a melhoria das interações sociais?”. Para a coleta de informações utilizadas para a construção desta revisão integrativa da literatura foram analisados 20 artigos científicos datados de 2017 a 2022, os quais foram pesquisados nas seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scientif Eletronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine (PubMed), EbscoHost e Google Schoolar. Os resultados encontrados identificou que a TAA proporcionou efeitos positivos nas habilidades sociais, na autonomia, na expressão de emoções e na redução dos sintomas em crianças portadoras do TEA. Diante disso, a TAA mostrou-se efetiva como uma forma de intervenção não medicamentosa que influencia beneficamente a qualidade de vida e o biopsicossocial do paciente, uma vez que o desenvolvimento das habilidades sociais interferem, de forma positiva, na educação escolar e, sobretudo, nas interações interpessoais da criança.
“…Nessa perspectiva, em relação às interações sociais, a TAA proporcionou melhoras em muitas crianças, sobretudo durante a realização da terapia, onde com a presença do animal, elas sentiam maior facilidade de desenvolver tal relacionamento (Silva et al, 2018;Petty et al, 2017;Charry-Sánchez et al, 2018;Griffioen et al, 2019;Carlisle et al, 2020;Ávila-Álvarez et al, 2020;Dimolareva & Dunn, 2020;Zhao et al, 2021;Silva et al, 2022, Mandrá et al, 2019. Essas interações sociais foram observadas tanto em atos verbais, quanto não verbais -como gestos, olhares e sorrisos -em alguns pacientes (Germone et al, 2019;Ávila-Álvarez et al, 2020;Figueiredo et al, 2021), o que demonstra um maior conforto do paciente em se expressar quando está junto ao animal. Entretanto, também foi notado que algumas crianças autistas não tiveram melhoras significativas nas interações sociais diante à TAA, principalmente fora do ambiente com o animal (Nowell et al, 2019;Hill et al, 2020).…”
Section: Discussionunclassified
“…No que tange às habilidades de socialização, muitas crianças autistas desenvolveram-nas durante o processo da TAA (Germone et al, 2019), uma vez que o contato com os animais facilitava a apresentação de maiores características de comunicação (Charry-Sánchez et al, 2018;Germone et al, 2019;Nowell et al, 2019;Gomes et al, 2020;Ávila-Álvarez et al, 2020;Dimolareva & Dunn, 2020), habilidades psicossociais (Carlisle et al, 2021;Figueiredo et al, 2021, Mandrá et al, 2019 e lúdicas (Hill, et al, 2020b). Diante disso, essas habilidades colaboram para o desenvolvimento social, psicológico e acadêmico da criança autista, auxiliando sua inserção nas comunidades e o convívio com outras pessoas portadoras ou não de TEA.…”
Section: Discussionunclassified
“…No quesito autonomia, alguns estudos mostraram que houve melhora em crianças que participaram da TAA (Hill, et al, 2020a), uma vez que, ao cuidar do animal (Petty et al, 2017;Charry-Sánchez et al, 2018), o paciente desenvolve uma maior responsabilidade (Figueiredo et al, 2021) e se sente mais seguro para realizar, sozinho, atividades diárias simples, o que auxilia o seu desenvolvimento para atingir a independência. No entanto, também foi analisado resultado que não trouxe nenhum avanço na questão de autonomia e responsabilidade, principalmente devido ao pouco tempo de pesquisa dos efeitos da TAA nesse aspecto (Morales-Moreno et al, 2020).…”
Section: Discussionunclassified
“…Nesse contexto, os animais desempenham o papel de mediador na socialização da criança com o meio, facilitando atividades diárias e melhorando a qualidade de vida do indivíduo, amenizando os sinais de estresse, ansiedade e depressão; e ainda estimula a autoconfiança e autoestima do paciente (Leandro & Alexandrino, 2021). Sendo assim, um dos animais preferidos dos terapeutas para a realização da TAA é o cão, uma vez que é considerado amigável, obediente e brincalhão, tendo, assim, grande potencial para melhorar as habilidades sociais, físicas e cognitivas das crianças com TEA, proporcionando maior grau de autonomia e independência (Figueiredo, et al, 2021). Entretanto, essa abordagem permite a utilização de vários outros animais, como gatos, pintinhos, cavalos, golfinhos, entre outros para o desenvolvimento dessas habilidades (Santos et al, 2020).…”
A Terapia Assistida por Animais (TAA) tornou-se uma intervenção muito presente nos casos de terapia com crianças portadoras do Transtorno do Espectro Autista (TEA), uma vez que auxilia o paciente a desenvolver a autonomia e habilidades sociais, as quais são bastante afetadas por esse distúrbio. O objetivo do presente estudo é conhecer os efeitos que a TAA proporciona às crianças com TEA, principalmente no que tange às habilidades sociais. Sendo assim, para definição da questão de pesquisa utilizou-se da estratégia PICO, definindo a questão central que orientou o estudo: “Em crianças com autismo, a terapia assistida por animais é eficaz para a melhoria das interações sociais?”. Para a coleta de informações utilizadas para a construção desta revisão integrativa da literatura foram analisados 20 artigos científicos datados de 2017 a 2022, os quais foram pesquisados nas seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scientif Eletronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine (PubMed), EbscoHost e Google Schoolar. Os resultados encontrados identificou que a TAA proporcionou efeitos positivos nas habilidades sociais, na autonomia, na expressão de emoções e na redução dos sintomas em crianças portadoras do TEA. Diante disso, a TAA mostrou-se efetiva como uma forma de intervenção não medicamentosa que influencia beneficamente a qualidade de vida e o biopsicossocial do paciente, uma vez que o desenvolvimento das habilidades sociais interferem, de forma positiva, na educação escolar e, sobretudo, nas interações interpessoais da criança.
“…A relação homem-animal existe desde a antiguidade, e foi analisada por antropólogos, que determinaram que os egípcios, inicialmente usavam lobos para auxílio na caça e para se aquecerem; após isso, trazendo para o século XVII, houve o início do uso de pets (animais domesticados) em práticas terapêuticas internacionais, e foi observada a melhora cognitiva e social dos beneficiados (Soares et al, 2018). Já no Brasil, especificamente no Rio de Janeiro, o início da utilização de animais com fins terapêuticos ocorreu no século XX, em meados de 1950, pela médica Nise da Silveira, a qual usou cães como medida terapêutica para pacientes psiquiátricos, e verificou uma melhora no convívio social dos pacientes (Ferreira & Gomes, 2018;Figueiredo et al, 2021;Lima et al, 2020;).…”
A Terapia Assistida por Animais (TAA) se caracteriza pelo uso de animais, geralmente os cães, como coadjuvantes no processo terapêutico, junto aos profissionais da saúde, como uma via de tratamento para melhora física, social e mental. Com o aumento da longevidade e depressão, apresenta-se benéfica a utilização dessa ferramenta na abordagem integral dos pacientes idosos. O estudo objetivou analisar a percepção dos idosos sobre a ação da TAA como agente transformador de saúde. Possui um caráter exploratório quantitativo via aplicação de dois questionários, sendo um antes e o outro após o uso da Pet terapia, em uma Instituição de Longa Permanência (ILP) da região metropolitana de Goiânia – Goiás, onde residem 36 idosos, em setembro e outubro de 2022. Os critérios de inclusão foram todos os idosos presentes nas visitas e que consentiram à pesquisa; e os critérios de exclusão foram os idosos que não estiveram presentes, os que não quiseram participar da Pet terapia, não consentiram ou quando alguma adversidade os impossibilitou, resultando na participação de 17 idosos. Os idosos tiveram o mesmo tempo de resposta e os dados foram tabulados, analisados e ilustrados por tabelas e figuras. Os resultados mostram que 94% dos idosos referiram mudança de humor, felicidade, ânimo para realizar tarefas do cotidiano e 88% alegaram diminuição de ansiedade, melhora da socialização e relaxamento. Além disso, o estudo contribui ao conhecimento e possibilita reflexão aos profissionais da saúde e à população acerca do cuidado integral ao idoso.
Objetivo: Identificar o conhecimento dos Enfermeiros sobre o uso da Terapia Assistida por Animais em Pediatria. Métodos: Pesquisa exploratória descritiva de abordagem qualitativa, realizada entre junho e julho de 2019, com 148 Enfermeiros sócios da Sociedade Brasileira de Enfermeiros Pediatras. Os dados foram coletados por meio eletrônico e a análise temática foi realizada. Resultados: Os Enfermeiros conhecem a Terapia Assistida por Animais e a consideram importante para humanizar o processo de internação pediátrica. Relataram as evidências científicas quanto aos resultados positivos nas mudanças fisiológicas e comportamentais apresentadas pelas crianças e adolescentes, um efeito "quase de varinha mágica" após a realização dessa tecnologia leve de assistência, apontada como uma forma lúdica de abordagem, assim como o Brinquedo Terapêutico. Conclusão: Os Enfermeiros reconhecem a importância da Terapia Assistida por Animais, como uma ferramenta de humanização na recuperação das crianças e adolescentes hospitalizados e que poderia auxiliar em relação a melhora clínica e psicológica.
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