2015
DOI: 10.1590/s0034-759020150302
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Teoria Institucional E Modos De Entrada De Multinacionais De Países Emergentes

Abstract: RESUMOEste ensaio teórico busca analisar os espaços de contribuição da perspectiva institucional de análise para o entendimento das escolhas de modo de entrada de empresas multinacionais provenientes de países emergentes. Modos de entrada referem-se às decisões de grau de controle da subsidiá-ria (subsidiária integral versus joint venture). Alguns autores propõem que o modo de entrada seria influenciado pelas três dimensões do ambiente institucional: distância regulatória, normativa e cultural-cognitiva entre … Show more

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“…Mesmo assim, as empresas tendem a fragmentar seus negócios (ADALBA, 2011), buscando mercados estratégicos em diferentes lugares e, desse modo, se deparam com grandes mudanças comportamentais, estruturais e econômicas entre o país de origem e o país hospedeiro (CHOI et al, 2012;ROCHA;ÁVILA, 2015).…”
Section: Gerenciamento Da Cadeia De Suprimentosunclassified
“…Mesmo assim, as empresas tendem a fragmentar seus negócios (ADALBA, 2011), buscando mercados estratégicos em diferentes lugares e, desse modo, se deparam com grandes mudanças comportamentais, estruturais e econômicas entre o país de origem e o país hospedeiro (CHOI et al, 2012;ROCHA;ÁVILA, 2015).…”
Section: Gerenciamento Da Cadeia De Suprimentosunclassified
“…A internacionalização das empresas de países emergentes (como Brasil, China e Índia) e a globalização pela qual passaram a fazer parte são acompanhadas pela interação de diferenças culturais, organizacionais e institucionais, o que torna mais difícil o trabalho dos gestores contemporâneos por exigir a adoção de práticas de administração originadas em culturas e ambientes institucionais diferentes dos seus (CHU;WOOD, 2008;SERRA, 2008;PENG, 2002;PENG;WANG;JIANG, 2008;PENG;SUN;PINKHAN et al, 2009;ROCHA;ÁVILA, 2015;RODRIGUES;DUARTE, 1997;PATRUS, 2011). Desta forma, essas diferenças implicam a ocorrência e necessidade de mudanças na organização, revisando e adaptando sua maneira de trabalhar, afetando as relações interpessoais, grupais, intergrupais e organizacionais, sendo preciso tomar estas diferenças culturais e institucionais como variáveis a serem consideradas antes de competir em mercados globais SERRA, 2008;HOFSTEDE, 2001;PENG;WANG;JIANG, 2008;ROCHA;ÁVILA, 2015).…”
Section: Introductionunclassified
“…Em casos de fusões e aquisições, a existência de pontos em comum entre as organizações envolvidas é um fator importante para o sucesso do processo de mudança que irá ocorrer. Quando se trata da formação de joint ventures, as diferenças culturais entre as organizações, assim como diferenças institucionais entre os países de origem de cada organização envolvida, podem influenciar tanto na escolha do modo de entrada em um país estrangeiro (KOGUT, 1983;ROCHA;ÁVILA, 2015), como determinar a forma de construir esta aliança. A necessidade de haver pontos em comum entre as organizações envolvidas não se restringe apenas à Cultura Organizacional, mas também à Cultura Nacional dos países de origem das empresas envolvidas, por sua influência sobre a cultura de suas empresas (HOFSTEDE, 1993(HOFSTEDE, , 2001(HOFSTEDE, , 2011(HOFSTEDE, , 2013VAHLNE, 1977VAHLNE, , 1990KOGUT, 1983KOGUT, , 1988KOGUT, , 2004RODRIGUES;DUARTE, 1997;CANÇADO, 2005;PA-TRUS, 2011).…”
Section: Introductionunclassified
“…HAN, 2010;WANG et al, 2012a). Entretanto, estudos recentes sobre as barreiras à internacionalização com foco em economias emergentes (ROCHA; ÁVILA, 2015) indicaram como principais dificuldades aquelas relacionadas a um ambiente competitivo desfavorável, às ações institucionais inadequadas do governo, e às formas de incentivos para a internacionalização das empresas locais.…”
Section: Agradecimentosunclassified
“…Em seguida, são apresentadas as principais conclusões do trabalho e suas limitações.2 REVISÃO DA LITERATURAA internacionalização tem sido um caminho importante para os países desenvolverem suas economias, know-how e tecnologiaFLEURY M., 2012). Os países emergentes têm participado ativamente deste fenômeno e, recentemente, os autores vêm discutindo o quanto as características da internacionalização das multinacionais de países emergentes se assemelham ou não às das multinacionais dos países desenvolvidos(RAMAMURTI, 2012;ÁVILA, 2015;RUGMAN, 2009). Esta discussão fez com que os pesquisadores produtos até operações estrangeiras mais complexas e com maior comprometimento de recursos, que caracterizam o investimento direto no exterior (IDE), como fusões, aquisições e instalação de subsidiárias próprias(PENG, 2002).…”
unclassified