Tentativa suicida y uso del tiempo libre en adolescentes escolarizados mexicanos

Abstract

ResumenEl propósito del estudio fue identificar el uso del tiempo libre y su relación con la tentativa suicida en una muestra mexicana adolescente. Participaron 1290 estudiantes de nivel secundaria, entre 12 a 18 años (36 % varones, 64 % mujeres); el instrumento incluyó reactivos cerrados y formato libre. De las 11 categorías del tiempo libre obtenidas, la de relaciones fuera del ámbito familiar obtuvo el mayor puntaje (96 %) y el menor las actividades escolares (1,8 %). Se encontraron asociaciones estadísticamente significativas de riesgo suicida en las actividades pasivas, del hogar, relaciones familiares y cuidar el propio cuerpo; se encontraron actividades con efecto protector las relaciones sociales fuera del ámbito familiar y recreativas (artísticas, deportivas). Se presentan reflexiones sobre la producción y utilización creativa del tiempo libre en jóvenes y familias contemporáneas. . Realizado de julio 2015 a mayo del 2016.Tentativa suicida y uso del tiempo libre en adolescentes mexicanos 6 AbstractThe aim of the present study was to identify leisure time and its association to suicide attempts in a sample of 1290 Mexican adolescents aged 12-18 (36 % male, 64 % female). The instrument included both, closed and open items. Out of 11 leisure categories, relationships outside their families were the most prevalent at 96 % while school-related activities were the least prevalent (at 1.8 %). Statistically significant differences were found for suicidal behavior and passive activities, home activities, family relationships, and body selfcare. Recreation activities such as sports and arts, and relationships outside their families were found to be protective factors. Concluding considerations about the creative use of leisure for contemporary adolescents and families are included. ResumoO objetivo deste estudo foi identificar a relação entre o uso do tempo livre e a tentativa de suicídio em uma amostra de adolescentes mexicanos. Participaram 1290 estudantes de ensino médio, entre 12 e 18 anos (36 % homens, 64 % mulheres). O instrumento de avaliação incluiu perguntas fechadas e abertas. Das 11 categorias estabelecidas para tempo livre, a que obteve maior pontuação (96 %) foi a de relações fora do âmbito familiar e a de menor pontuação (1.8 %) foi de atividades escolares. Foram encontradas associações estatísticas significativas entre o risco de suicídio e atividades passivas, tais como, atividades de casa, relações familiares e cuidados com o corpo próprio; atividades protetoras foram encontradas em relações sociais fora do âmbito familiar e de recreação (artísticas e esportivas). Apresenta-se reflexões sobre a produção e utilização criativa do tempo livre em jovens e famílias contemporâneas. Palavras-chave: Tentativas suicidas; risco suicida; tempo livre; adolescentes; México.

“O pessoal deveria escutar mais a gente”: relações entre ocupações e saúde na adolescência

“…Neste contexto, defende-se o potencial de intervenções conduzidas pela Terapia Ocupacional que, a partir da análise não somente do histórico ocupacional dos adolescentes, mas também de aspectos individuais e contextuais que limitam ou ampliam as oportunidades de engajamento em atividades cotidianas, possam se constituir como espaços de descoberta e fortalecimento do envolvimento em outras ocupações que sejam significativas e promotoras de saúde e bemestar. Corroborando e exemplificando a importância do envolvimento em ocupações significativas, estudo realizado com 1290 adolescentes mexicanos identificou que a possibilidade de desenvolver atividades criativas e ativas no tempo livre se configurou como um fator de proteção em relação à tendência suicida (Valadez-Figueroa et al, 2019).…”

Living Conditions of Adolescents Who Have Attempted Suicide in Mexico

“…A study conducted in Mexico found that “passive activities—watching television, using the computer and navigating the social networks—did not stimulate creativity, but rather almost doubled the risk of suicide among adolescents” [ 34 ]. Among our interviewees, these were the most common activities.…”