Tendência temporal e distribuição espacial da sífilis congênita no estado do Rio Grande do Sul entre 2001 e 2012

Abstract

The scope of the study was to evaluate the temporal trend and spatial distribution of congenital syphilis (CS) in the state of Rio Grande do Sul. All cases reported by the SINASC/DATASUS between 2001 and 2012 were included. The number of live births was obtained from DATASUS. Incidence rates of CS were grouped according to micro-regions of IBGE and analyzed for the entire period and for triennia. The spatial correlation was analyzed by the global Moran index (I) and the local index. 3,613 cases were reported. Between 2007 and 2012 89 neonates (3.6%) died. Rates varied from to 1.03 in 2001 to 5.1 cases per 1000 live births in 2012, with an annual increase of 0.84 cases per 1000 live births (p < 0.01) and 93.88% of explained variance. The micro-regions were spatially independent (I = 0.06; p = 0.25), with Porto Alegre having the highest incidence (4.19 cases / 1000 live births) and Jaguarão the lowest (0.23 cases / 1000 live births). Micro-regions with significant local spatial dependence were observed. The increase in cases of CS highlights poor prenatal quality care. Identification of the micro-regions with the highest incidence is essential to focus public policy on this health problem.

Desigualdades na tendência da sífilis congênita no município de Niterói, Brasil, 2007 a 2016

“…A qualidade do pré-natal das mulheres com sífilis gestacional é baixa em todo o país, tanto pelo início tardio (2, 25) como pelo número de consultas inferior ao recomendado (2,11,13,25). Um dos reflexos da ausência ou das falhas no pré-natal é o diagnóstico realizado durante a internação para o parto/curetagem ou após o parto em 38,3% das gestantes residentes em Niterói, corroborando os achados de outras localidades (4,12,13,26). (12).…”

“…Um dos reflexos da ausência ou das falhas no pré-natal é o diagnóstico realizado durante a internação para o parto/curetagem ou após o parto em 38,3% das gestantes residentes em Niterói, corroborando os achados de outras localidades (4,12,13,26). (12). Além do diagnóstico oportuno da sífilis durante a gestação, o tratamento adequado deve ser instituído imediatamente, a fim de evitar a transmissão vertical (1).…”

“…Os dados atuais sobre a SC no Brasil são provenientes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), que apresenta subnotificação e elevado percentual de informações ignoradas ou em branco (4,(10)(11)(12). Isso limita o uso desse sistema em estudos sobre incidência e fatores relacionados ao aumento da SC.…”

“…Entretanto, esse déficit pode ser compensado pelo relacionamento com outros sistemas de informação em saúde, como o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e o Sistema de Informações Hospitalares (SIH), aumentando a completude e a confiabilidade dos dados (10,13). Por sua vez, a análise de séries temporais (12,13,14) pode revelar não só a evolução da incidência, mas também fatores associados às mudanças nos padrões de distribuição do agravo (15), sendo de grande utilidade para agravos de difícil controle, como a SC.…”

Fatores Associados À Ocorrência De Parasitoses Intestinais Em Crianças De Uma Creche Do Maranhão

“…A sífilis é uma doença infectocontagiosa sistêmica de evolução crônica, causada pela bactéria Treponema pallidum e é considerada um grande problema de saúde pública no Brasil e no mundo (ZOILO et al, 2018;SIGNOR et al, 2018;TEIXEIRA et al, 2018;SOUSA et al, 2014) (ZOILO et al, 2018). A transmissão por via sexual ocorre apenas quando os estágios iniciais (primário e secundário) estão presentes, entretanto, a transmissão vertical ou congênita pode ocorrer anos após a inserção da latência (HOOK et al, 2017).…”